sexta-feira, 26 de outubro de 2007

EXERCÍCIO E GLUTAMINA - METABOLISMO, IMUNIDADE E SUPLEMENTAÇÃO

Fonte: SEGS.com.br - Data: 26/10/2007

É de conhecimento geral que um atleta bem nutrido tem melhor desempenho na hora de fazer exercícios, pois possui melhor condicionamento atlético, melhor recuperação após o treinamento e menos chance de ter uma injúria tecidual.

Porém é difícil ter uma nutrição completa no dia-a-dia e, por isso, muitos atletas utilizam suplementos que contém carboidratos, proteínas, vitaminas e minerais e podem ser ingeridos antes, durante ou até mesmo após o exercício.

Para exercícios que de longa duração e intensidade de leve a moderada, os aminoácidos e ácidos graxos são os mais usados pelo metabolismo e dentre os aminoácidos com maior importância metabólica, está a glutamina, que existe nos tecidos musculares e ajuda na conservação e integridade dos mesmos.

A glutamina está envolvida nos processos de morte celular, ou seja, a falta dela no organismo pode ser responsável pela morte das células saudáveis. O resultado deste processo é o conhecido "envelhecimento precoce".

Conhecido como principal substrato energético de todas as células intestinais, a glutamina também é imprescindível para sua adequada manutenção, pois é responsável pela saúde e equilíbrio intestinal. Sendo assim, é crucial para a imunidade, já que muitas células imunológicas são produzidas no intestino, assim como os neurotransmissores. O mais famoso, serotonina, é a responsável pelo bem-estar.


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segunda-feira, 24 de setembro de 2007

DHEA - O Super-hormônio do Antienvelhecimento

Fonte: Timothy J. Smith, M.D

Imagine uma substância natural que gere sensação de bem-estar e retarde o processo de envelhecimento. Você tomaria?

Eu tomaria. Na verdade, eu tomo. Se pudesse tomar apenas um suplemento, escolheria o DHEA. Não só porque aumentaria meu tempo de vida, mas também pela sensação de bem estar que ele gera.

O DHEA é a “superestrela dos super-hormônios”, sugere Dr. Wiliam Regelson, oncologista do Medical College of Virginia, em Richmond, no livro Super-Hormônio: O Antídoto Natural contra o Envelhecimento (Editora Record, 1998). Ele alega que o DHEA rejuvenesce praticamente qualquer sistema orgânico, e por isso “melhora o bem-estar, a aparência e o pensamento”.

A glândula supra-renal é responsável pela produção de DHEA. Na verdade, a cascata de hormônio da supra-renal começa com o colesterol, matéria prima para o hormônio cerebral pregnenolona. A pregnenolona é então transformada em DHEA. E o DHEA serve como matéria-prima para a fabricação de todos os outros hormônios importantes secretados pela glândula supra-renal – inclusive o hormônio do estresse cortisol.

O DHEA é o hormônio mais abundante no corpo humano. Mas a produção chega ao seu pico por volta dos vinte e poucos anos. Daí em diante, quanto mais envelhecemos, mais cai o nível de DHEA. Ao 40 anos, o organismo produz metade de DHEA que produzia antes. Aos 65 anos, a produção cai para 10 a 20% da quantidade ideal; aos 80, cai para menos de 5% do nível ideal.

Devido aos efeitos abrangentes do DHEA, o declínio de sua produção se faz sentir por toda parte, em todos os sistemas, órgãos e tecidos do organismo. O sistema imunológico é especialmente sensível a menor produção de DHEA, abrindo as portas não apenas aos vírus, bactérias e outros micróbios como também aos radicais livres e à caixa de Pandora de doenças degenerativas causadas por eles.

Diversos estudos sugerem que, quanto menor o nível de DHEA da pessoa, maior o risco de morte por doenças relacionadas com o envelhecimento. Em um estudo realizado por Elizabeth Barrett-Connor, famosa pesquisadora da área hormonal, médica, professora e chefe do departamento de medicina preventiva da Universidade da Califórnia, San Diego, monitoraram-se os níveis de DHEA em 242 homens de 50 a 79 anos de idade durante 12 anos. O estudo revelou forte correlação entre os maiores níveis de DHEA e o menor risco de morte decorrente de todas as causas. Entre os indivíduos que sobreviveram, o nível de DHEA era três vezes maior do que entre os que morreram.

Pesquisas indicam que baixos níveis de DHEA seriam responsáveis por muitas doenças degenerativas e pelo envelhecimento acelerado. Considerou-se o envolvimento do hormônio em diversos problemas de saúde, entre eles o Mal de Alzheimer, doenças auto‑imunes e outras doenças imunológicas, o câncer, a síndrome da fadiga crônica, o diabetes, doenças cardíacas, colesterol alto, problemas de memória, obesidade, osteoporose e distúrbios provocados pelo estresse.

E mais: indícios coletivos indiretos provenientes de mais de cinco mil estudos publicados sustentam com veemência a função antienvelhecimento do DHEA. Os cientistas hoje dispõem de provas de que o DHEA:

Aumenta a imunidade;
Diminui o risco de doenças cardíacas;
Melhora o controle do açúcar no sangue, reduzindo o risco de diabetes;
Previne e reverte a osteoporose;
Protege contra alguns tipos de câncer;
Reverte o efeito de aceleração do envelhecimento provocado pelo cortisol, o hormônio do estresse.

A terapia de reposição de DHEA traz enormes benefícios à saúde e é praticamente isenta de riscos. Houve quem tomasse doses de até 1600 miligramas diariamente, durante um mês, sem reações adversas.

Costumo testar os níveis de DHEA em todos os meus pacientes de mais de 40 anos. Se o resultado indicar deficiência (o que invariavelmente acontece), geralmente recomendo a terapia de reposição de DHEA. Indico artigos informativos sobre o DHEA e, juntos, o paciente e eu chegamos a uma decisão.

A dose diária remendada varia de 10 a 50 miligramas para mulheres e de 25 a 100 miligramas para homens. (As mulheres precisam de menos DHEA do que os homens.) Geralmente começo – tanto no caso de homens como no de mulheres – com 25 miligramas uma ou duas vezes ao dia. A dose inicial é determinada pelo sexo do paciente e pelo nível básico de DHEA (quanto mais baixo o nível, maior a dose inicial).

Depois de um mês, peço um novo exame ao paciente. Aumento a dose até o nível de DHEA do paciente chegar aos níveis de um paciente do mesmo sexo vigente aos 30 anos: entre 200 e 300 microgramas por decilitro de sangue para as mulheres e entre 300 e 400 microgramas por decilitro de sangue para os homens. Depois que os níveis de DHEA do paciente se estabilizam dentro da faixa desejada, os exames podem se realizados duas vezes por ano.

CUIDADO COM AS IMITAÇÕES - O DHEA por ter se tornado uma das substâncias mais vendidas no mundo, também se tornou a que apresenta a maior variedade de apresentações, existindo no mercado produtos de todos os tipos e preços. Ao escolher DHEA assegure-se que você está comprando uma apresentação contendo o hormônio verdadeiro de Grau Farmacêutico e Não Inhame Mexicano. Desconfie sempre das apresentações com preços baratos, pois produtos comerciais de DHEA são feitos de diosgenina, um extrato do inhame selvagem mexicano da família Dioscorea. Por meio de uma série de conversões químicas, os bioquímicos podem converter a diosgenina em DHEA. Existem no mercado inúmeros produtos de inhame encapsulados que alegam ser “precursores da DHEA” ou “DHEA natural”. Infelizmente, o organismo humano – ou qualquer sistema vivo – não converte diosgenina em DHEA. Isso só pode ser feito em laboratório. Segundo um famoso especialista em DHEA, Seymour Lieberman, Ph.D, do St. Luke’s - Roosevelt Hospital Center, na cidade de Nova York, a ingestão de extratos da planta Dioscorea não pode levar à formação de DHEA no organismo. Produtos que contenham inhame mexicano ou diosgenina não-convertida podem produzir outros efeitos hormonais benéficos, mas não aumentam os níveis de DHEA. As pesquisas que revelaram os efeitos terapêuticos de DHEA foram todas realizadas com o hormônio verdadeiro, não com extrato de inhame. Leia o rótulo e insista em pedir DHEA de Grau Farmacêutico e Não Inhame Selvagem.

Vale esclarecer que, atualmente, de acordo com regulamentação dos EUA, o FDA permite a VENDA LIVRE do produto sem a obrigatoriedade de prescrição médica, pois lá o DHEA não é considerado uma medicação porque é produzido no próprio corpo, sendo então classificado com suplemento alimentar, tal como são as vitaminas. O DHEA por ser natural não possui efeitos colaterais nem induz a dependência, além de não perder a eficácia ao longo do uso.


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Este artigo tem somente o propósito informativo e não tem a intenção de substituir uma orientação médica. O uso de VITAMINAS, MINERAIS ou outros SUPLEMENTOS pode trazer excelentes resultados para você, mas a automedicação não é recomendada. Consulte sempre um MÉDICO ORTOMOLECULAR ou outro ESPECIALISTA para a sua avaliação e acompanhamento quando se tratar de assuntos relacionados à sua saúde.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Novos produtos da Milly no SuplementoExpress

Estão a disposição novos produtos no site www.suplementosexpress.com.br

São eles:

IronMan nova embalagem em pote de 1Kg, rendendo 25 doses.
Iron Man é uma nova concepção de repositor energético especialmente desenvolvido para o fornecimento da energia extra que todo atleta precisa, sua formulação foi desenvolvida visando prolongar o desempenho e retardar a fadiga, aumentando consideravelmente o rendimento em atividades físicas de alta intensidade.

Dextro Ribose pode de 1 Kg, rendendo 33 doses.
A Ribose é um tipo especial de carboidrato com 5 carbonos encontrados em todas as células do corpo humano, essencial para a continua produção do ATP que é a molécula que dá aos nossos múculos e coração a energia necessária para seu funcionamento.

ZMAcr 120 cápsulas.
Fórmula especialmente formulada para ter uma função anabólica natural que tem a finalidade de aumentar o anabolismo (crescimento) muscular e força.

AminoTabs 120 tabletes
AMINO TABS é um complexo protéico de alto valor biológico na forma de tabletes. Formulado com combinação exclusiva de proteínas - Proteína concentrada do soro de leite, proteína isolada de soja, proteína hidrolisada do trigo – e aminoácidos de cadeia ramificada na forma isolada - L-leucina, L-isoleucina, L-valina (BCAA).

L-Glutamina Módulo com rendimento de 50 doses.
A L-Glutamina é simplesmente o aminoácido existente em maior quantidade no organismo e principalmente na massa muscular, o que o torna ainda mais importante para todos os atletas cujo tamanho e força muscular têm um papel principal.

Acesse o site: http://www.suplementosexpress.com.br/ para saber mais.

sábado, 18 de agosto de 2007

Triathlon (Suplementos)


Um esporte que tem sido considerado um dos mais extenuantes desafios criados pelo homen é o Triathlon.

O triathlon surgiu não apenas para testar os limites das capacidades físicas do ser humano, mas também os extremos de sua resistência mental. O triathlon surgiu da necessidade do ser humano de experimentar novos desafios e representa uma busca dos limites máximos.

É do conhecimento científico que o sucesso e a vitória só serão alcançados a partir do aprimoramento da aptidão física, mediante eficiente programa de treinamentos específicos e de ótima condição de saúde.

E entre os parâmetros determinantes da condição de saúde de um atleta inclui-se o estado nutricional.


Aspectos Nutricionais

Energia – a ingestão energética dependerá da intensidade da duração e do tipo de treinamento.

De acordo com Hausswirth et al.16, o triathlon, sendo um esporte de endurance deve considerar importante fator na determinação do desempenho a capacidade de produção de grande quantidade de energia por um longo período. Por tanto um suprimento energético suficiente é fundamental para que o atleta alcance o máximo desempenho.

O elevado número de horas gastas com o treinamento físico, associado às horas de sono e demais atividades diárias normalmente realizadas, dificulta a ingestão de grandes quantidades de calorias.

Para assegurar um consumo energético adequado o atleta deve fazer várias pequenas refeições por dia. Além disso, de nada adiantará o alcance da demanda energética se não atendermos à necessidade dos carboidratos.

Devemos ainda ter atenção nos casos em que o triatleta despende maior carga horária treinando e/ou intensifica seu treinamento segundo o tipo de prova a competir.

Hidratação – A desidratação é a principal causa da necessidade de assistência médica em provas de Triathlon de longa duração, como o Havaí Ironman Triathlon.

Associada à desidratação, a hiponatremia constitui o distúrbio eletrolítico predominante alcançado incidência de 29% dos casos com relatos ainda superiores de 73% em provas de ultradistância.

Segue as recomendações para triatletas com relação à hidratação e à prevenção da hiponatremia

1. monitorar o peso antes e após 1 hora de corrida a fim de se estimar a perda de líquidos, objetivando programar a reposição. Para cada 453g de peso perdido é necessário repor 500ml de líquidos. Ryan et al.40 relataram que em climas quentes o volume ingerido pelo atleta pode alcançar facilmente 1L / hora;

2. em provas com duração superior a 4 horas recomenda-se ingestão de 1g de sódio/hora. Geralmente essa reposição é feita por soluções hidreletrolíticas;

3. atletas que competirão em locais com temperatura mais elevada devem aclimatar pelo menos uma semana antes da prova. Durante esse período o autor sugere que se aumente, mediante dieta, apenas a ingestão de NaCl para 10-25g/dia;

4. para provas com duração superior a 4 horas é indicada a ingestão de soluções hidreletrolíticas com 6 a 8% de dextrose.


Principais cuidados nutricionais

Durante os treinamentos
• Manter-se sempre hidratado – água de preferência;
• Sempre consumir entre as sessões de treinamento alimentos com elevado índice glicêmico;
• Quando o treino for mais pesado consumir após o término bebidas ricas em carboidratos.
• Não consumir suplementos de vitaminas e minerais e/ou complementos protéicos ou de aminoácidos sem prévia orientação do nutricionista.

Dia anterior à prova
• Associado à redução do treinamento, aumentar o consumo de carboidratos mediante alimentos como massas (sem molhos gordurosos), sobretudo na refeição noturna (jantar), se a prova for no dia seguinte.

Dia da competição
• Alimentos sólidos são permitidos 30 min a 4 horas antes da prova;
• Utilizar alimentos de baixo índica glicêmico, 30 a 60 mim antes da competição;
• 2 horas antes da competição ingerir 500 ml de água; e
• Até 30 min antes do início da prova ingerir 300 a 500ml de água.

Durante a competição

• A cada 20 min ingerir 200 a 300 ml de água;
• Após uma 1h de competição consumir bebidas esportivas, na diluição indicada pelo fabricante quando em pó, evitando com isso problemas gastrintestinais. Essas soluções devem ser isotônicas com 6 a 8% de carboidratos (ler rótulo).

Após a competição
• Nas primeiras 2 horas após o término da competição consumir alimentos de elevado índice glicêmico. Caso não tenha apetite para alimentos sólidos, optar por soluções líquidas que contenham carboidratos, como sucos de frutas, sopas, água de coco ou repositores hidreletróliticos.
• Após as primeiras 2 horas, e nas 24 horas subseqüentes, consumir de preferência alimentos com elevado índice glicêmico.


Recursos ergogênicos nutricionais

A indicação de suplementos ou recursos ergogênicos é importante ferramenta que em situações específicas pode auxiliar no desempenho atlético e suprir planos dietéticos deficientes em determinado nutriente. Entretanto, é fundamental importância alertar e criar consciência crítica da real necessidade desse tipo de estratégia por parte dos atletas, que insistem no consumo, mesmo não havendo necessidade, pois ainda perdura a questão entre a comunidade científica: “Será que a ingestão de quantidade elevada e concentrada de determinada substância tem o mesmo impacto fisiológico de um alimento sobre o nosso organismo?”. Por tanto, é imprescindível determinar se a condição na qual o atleta se encontra justifica a necessidade dessa manipulação dietética e então selecionar o produto mais adequado para cada caso.

Sugestões: repositores hidroletrolíticos, repositores energéticos, alimentos compensadores, Glutamina etc.


Créditos
Flavia S. Araujo
Nutricionista - CRN: 17085



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quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Pense bem antes de parar

Fonte: Revista O2

Qualquer pausa na rotina de treinamento resulta em transformações no organismo. Fraturas ou lesões, perda da motivação, compromissos profissionais ou pessoais podem ser fatores geradores de um período de “hibernação” do corpo. A revista O2 traz, nesta edição, uma reportagem especial para que você entenda o que é o destreinamento e quais as alterações fisiológicas que ocorrem com a interrupção da atividade física. E, na edição de julho, você poderá conferir qual a melhor forma de reverter este quadro e recuperar o “prejuízo”

Correr por profissão, por prazer, pela superação dos limites ou, simplesmente, por saúde e bem-estar. Em muitos casos, a busca incessante por bons resultados e auto-superação, o excesso de participação em provas e o ritmo intenso de treinamento fazem com que o organismo não suporte e, de repente, você se vê obrigado a parar. A interrupção também pode ocorrer após a conclusão de uma meta ou a transposição de um obstáculo, momento em que o atleta decide que é hora de se afastar dos treinos para se dedicar a outros projetos.

Mas se, por algum motivo, você está pensando em dar um tempo nos treinos ou se já está em processo de destreinamento, leia a matéria até o final e analise o que tem a ganhar e a perder com a interrupção da atividade física. Pense bem para não se arrepender depois!

O custo do destreinamento
A prática de exercício físico faz com que diversas alterações ocorram no organismo, proporcionando a melhoria das capacidades aeróbia e anaeróbia. O início da atividade leva ao aumento do consumo máximo de oxigênio (VO2 máximo), a capacidade do corpo de absorver oxigênio no pulmão e usá-lo para gerar energia. Com a prática constante, o primeiro benefício é a melhora na distribuição do fluxo sanguíneo, fazendo com que os músculos sejam irrigados com mais eficiência e possam receber mais oxigênio e nutrientes. Ao mesmo tempo, há o aumento médio de 20% a 40%, após um período de treinamento de 2 a 4 meses, do número e do tamanho das mitocôndrias (a parte da célula responsável pelos processos bioquímicos de produção de energia). Também verifica-se o aumento dos estoques energéticos (glicogênio muscular e hepático), o crescimento da cavidade interna do coração e o aumento de força das paredes cardíacas e da quantidade de glóbulos vermelhos (hemácias). Pode-se notar ainda que as fibras musculares tornam-se mais eficientes e os ossos ficam mais resistentes.

Com a interrupção do treinamento, ocorre o chamado ‘destreinamento’ ou ‘princípio da reversibilidade’: o organismo volta ao que era antes do início da atividade física.

Algumas alterações metabólicas constatadas, que ocorrem de forma conjunta e contínua, são:
1:: Diminuição do número de mitocôndrias
2:: Diminuição da capilaridade dos músculos, reduzindo a quantidade de sangue que chega aos músculos, proporcionando menos oxigênio e menos nutrientes
3:: Perda da eficiência das enzimas oxidativas, responsáveis pelas reações químicas dentro das mitocôndrias
4:: Perda da eficiência do sistema enzimático de queima de combustíveis (para produzir energia é preciso queimar combustível)
5:: Redução das fibras oxidativas (onde estão as mitocôndrias) que podem diminuir em atletas de longa duração, após 8 semanas. A distribuição das fibras musculares (rápidas e lentas) mantém-se igual no início do período de destreinamento
6:: Redução do diâmetro do ventrículo (cavidade inferior do coração) após 21 dias, e conseqüente diminuição na eficiência respiratória
7:: Redução da capacidade do organismo em metabolizar a gordura, após 10 dias sem treinamento.

Tudo isso leva à diminuição da capacidade aeróbia de produzir energia e, conseqüentemente, à redução do condicionamento físico. “Se a pessoa é sedentária, o organismo fica adaptado a esta situação. Mas o treino impõe uma nova condição e ocorre uma melhora em todos os sistemas do organismo para suportar este novo panorama. Com a interrupção da atividade, o organismo volta ao que era antes, sendo que a capacidade aeróbia é a primeira a ser afetada e já começa a ser sentida na primeira semana de pausa”, afirma o fisiologista Paulo Sérgio Zogaib. Por exemplo, se o atleta corria 10km em uma hora, passa a percorrer somente 8km no mesmo espaço de tempo.


:: CORREDORES E CICLISTAS EM DESTREINAMENTO
A Universidade do Texas realizou um estudo sobre os efeitos do destreinamento. Observou um grupo de corredores e ciclistas que haviam treinado por 10 a 12 meses e depois pararam por 12, 56 e 84 dias. Neste período os atletas apenas realizaram suas atividades diárias de trabalho sem nenhuma atividade que necessitasse de um desgaste físico maior. As principais variações foram:


Período de pausa 12 dias 56 dias 84 dias
VO2 máx -7% -14% -16%
Volume sistólico -11% -86% -86%
Débito cardíaco* -8% -10% -13%

*Quantidade de sangue que sai do coração em um minuto


:: CORAÇÃO, MÚSCULOS E SANGUE APÓS 84 DIAS
Num estudo realizado em corredores que pararam de treinar, por 84 dias, foram constatadas diversas alterações:
:: nas 3 primeiras semanas os atletas perderam suas condições cardiovasculares, devido a um rápido declínio no volume de sangue que o coração bomba em cada batida
:: o volume sistólico, quantidade de sangue que sai do coração cada vez que este se contrai, declinou para 10% a 14% abaixo do nível de treinamento em apenas 12 dias e, após os 84 dias, apresentava um nível de pessoa sedentária
:: o VO2 máx declinou 7% nos primeiros 21 dias e estabilizou-se após 56 dias em 16% abaixo do nível de treinamento
:: as atividades das enzimas oxidativas foram reduzidas a 50% do inicial, diminuindo o fornecimento de energia para o músculos
:: o número de capilares sanguíneos por fibra foi o fator que menos se deteriorou, apenas 7% a menos da quantidade total que os corredores tinham quando treinavam

Mudanças a curto prazo (3 semanas ou menos)
VO2 máx -8%
Débito cardíaco máximo -8%
Freqüência cardíaca máxima +4%
Densidade capilar* -7%
Limiar anaeróbio -7%

Mudanças a longo prazo (3 a 12 semanas)
VO2 máx -18%
Débito cardíaco máximo -10%
Freqüência cardíaca máxima +5%
Densidade capilar* -2%
Limiar anaeróbio -18%


*Quantidade de capilares que compõem a fibra muscular. Fonte: "Fisiologia do Exercício", cArdie & Katch

A partir da terceira semana de repouso a perda é ainda mais drástica e, acima de um mês ou 40 dias de pausa, já é possível considerar-se um sedentário.

Ao se comparar atletas que treinaram de 6 a 20 anos com quem praticou atividade física por cerca de seis meses, verificou-se que pessoas que treinaram por um período mais longo apresentam uma perda menor do condicionamento físico e das adaptações fisiológicas ao exercício com o destreinamento, se comparado àquelas que treinaram por pouco tempo. “O motivo não tem influência nas respostas do organismo durante o destreinamento, mas o quanto a pessoa se mantém inativa durante este período deve ser considerado”, afirma a fisiologista Liane Beretta. “O que quero dizer é que se a pessoa está acamada por causa de uma cirurgia, por exemplo, as perdas são muito maiores do que para quem mantém suas atividades diárias com uma certa demanda energética, como caminhar, subir escadas ou cortar grama.”

No caso de uma pessoa que se recupera de uma intervenção cirúrgica, o VO2 máx reduz-se em 15% após 10 dias e 27% após 3 semanas, significando uma perda estimada de 0,8% a cada dia. Bem maior do que a perda estimada de 8% no VO2 máx em 3 semanas se forem mantidas as atividades diárias.

“Além disto, em um mês de cama é possível perder de 10% a 20% da área muscular e ter uma redução de 0,3% a 3% da densidade óssea na região lombar”, ressalta ela. Conclui-se que, se a pessoa pára de treinar e tem uma vida que não requer gasto calórico no dia-a-dia como, por exemplo, subir escadas ou caminhar com o cachorro, provavelmente a perda de condicionamento será maior em relação a quem tem algum tipo de atividade diária.

Segundo Renato Lotufo, médico especializado em medicina do esporte e fisiologia do exercício, há um estudo elaborado pela Nasa, que pagou para um time de maratonistas ficar sem treinar durante trinta dias. Formaram-se dois grupos: um deles ficou deitado, em repouso absoluto, e o outro, mesmo deitado, fazia algum tipo de exercício físico. No final do estudo foi verificado que o grupo que permaneceu sem qualquer atividade física não conseguia fazer nada e precisou de ajuda até mesmo para caminhar, enquanto que o outro apresentava melhores condições físicas.

Por que não parar
Para o atleta, amador ou profissional, praticante de corrida ou de outra atividade física, é importante pensar muito bem antes de parar totalmente com os treinos. Por que vou parar? É necessário mesmo? Que atividade vou passar a fazer? São perguntas que devem ser respondidas. A pausa nos treinos de corrida é recomendada por muitos especialistas quando o atleta está cansado, com sinais de estresse nos membros inferiores, desmotivado e nos casos de lesão. O que não é aconselhável é uma parada total e brusca nas atividades físicas, que traz mais prejuízos do que benefícios. Pode-se alterar o percurso da corrida, mudar o treinamento e até o esporte. Se você está acostumado a correr mas precisa de um descanso, é possível interromper os treinos por duas ou três semanas e, enquanto isso, praticar uma outra modalidade, como tênis, natação ou ciclismo.

Quem se afastou do treino de corrida por causa de lesão também não tem motivo para abandonar os treinos por completo. É possível e indicado manter-se em atividade física para não perder as capacidades aeróbia e anaeróbia já adquiridas e manter as outras articulações ativas. Se você machucou o joelho, por exemplo, proteja a área lesionada e pratique outro esporte como natação, musculação ou outras atividades que não afetem a lesão. Mas sempre contando com uma supervisão médica.

“Se a pessoa não tiver condições de continuar a treinar por um tempo, é melhor escolher uma outra atividade, temporariamente, ou mesmo praticar a corrida de uma maneira mais moderada”, diz o professor de educação física Flávio Freire. Outras opções podem ser ciclismo ou deep running, uma corrida dentro d’água cujo impacto é bem menor do que no asfalto.

No caso de apenas redução do treinamento e não parada total, para se manter o condicionamento, é mais importante a continuidade da intensidade do que do volume de treinamento. Estudos com corredores mostraram que, mesmo com uma redução no volume do treinamento em 70% por 21 dias, a performance permanece, caso a intensidade seja mantida.

Aumento de peso
Muitos atletas, quando interrompem os exercícios físicos, deparam-se com um problema: o aumento de peso. Isto ocorre porque há uma diminuição do gasto calórico que, muitas vezes, não é acompanhada da redução na ingestão calórica. Isto significa que a pessoa continua comendo como se estivesse fazendo exercício, o que ocasiona um desequilíbrio entre gasto e ingestão calórica e, invariavelmente, acontece o ganho de peso. Outra modificação que ocorre no organismo é a perda da massa muscular. “A massa muscular consome energia mesmo em repouso, aumentando, assim, o gasto energético. Portanto, com a perda de massa muscular causada pelo destreinamento, há uma redução do gasto calórico em repouso e, conseqüentemente, se a pessoa tem uma ingestão maior do que este gasto, ela vai ganhar peso”, explica Liane Beretta. Neste caso, o principal cuidado é a sobrecarga nas articulação devido ao aumento do impacto com o ganho de peso. Durante a corrida a sobrecarga chega a ser de 2 a 3 vezes o peso corporal, ou seja, quanto maior o peso, maior esta sobrecarga. Assim, quem ganhou muito peso deve começar caminhando para, depois, iniciar um trabalho alternado de caminhada com corrida e, posteriormente, começar a correr. Outra idéia é fazer uma atividade alternativa, de menor impacto, como deep running ou spinning. E, principalmente, não se esqueça de rever sua alimentação, dando preferência para frutas, legumes, verduras e carnes brancas.

:: IDADE É RELEVANTE
A idade traz diversas reduções naturais na capacidade cardiorrespiratória e perda de massa muscular. A partir dos 25 anos começa-se a perder massa muscular, e entre 35 e 40 anos há uma curva descendente da capacidade fisiológica. E, se além desta perda natural, ainda houver parada no treinamento, o retorno será, fisiologicamente, mais demorado. Quanto maior o tempo de pausa, mais lenta será a volta à antiga forma, e mais lenta ainda de acordo com a idade do atleta. Apesar disso, Rodrigo Taddei, treinador especializado em corrida, ressalta que podem ocorrer casos em que pessoas de 20 anos e com menos experiência necessitem de mais tempo do que aqueles com 50 anos e com mais base atlética.

Uma injeção de ânimo
Um dos motivos da interrupção dos treinos pode ser a desmotivação. Quando o treino torna-se rotineiro e monótono, é muito fácil perder o interesse e ir espaçando os dias de corrida até que chega um momento em que, simplesmente, você não tem mais vontade de treinar. Se este é seu caso, é preciso repensar o que está ocorrendo e tentar transformar o treinamento em algo agradável, que lhe dê prazer. Você pode seguir algumas dicas:
:: Se os trajetos perderam a graça, mude-os. Procure um outro parque, uma outra paisagem para admirar
:: Se correu mal ou não obteve um resultado satisfatório, analise o que está acontecendo e atue no problema
:: Se os treinos estão repetitivos, repense seu plano de treinos ou converse com seu técnico.

É necessário verificar o motivo de não estar conseguindo atingir seus objetivos. Pode ser desde um problema de relacionamento com o treinador até um overtraining. “É preciso encontrar diferentes formas de fazer a mesma coisa para estimular o treinamento”, afirma a psicóloga do esporte Regina Brandão. “Se o atleta não faz isso pode entrar em saturação emocional ou ‘burn out’, em que a pessoa vai desanimando até desistir de vez dos treinos.” Para que isto não ocorra, além de mudar o treino ou o percurso, também é interessante que se crie metas como ‘hoje eu quero correr num ritmo melhor’, ‘hoje eu vou fazer um tempo melhor’, ou ainda ir para uma determinada maratona ou mundial. “O ideal é que se tenha um estímulo que seja acessível, não podendo ser nem muito fácil, nem muito difícil de ser alcançado. Deve ser de acordo com a realidade do atleta”, diz.

Ao final desta matéria, se você ainda tem dúvida se conseguirá retornar ao ritmo de treinos que estava habituado anteriormente à interrupção –e se você não foi vítima de uma lesão muito grave–, o professor de educação física e especialista em treinamento desportivo Émerson Gomes dá um conselho: “muitas vezes a pessoa fica melhor ainda porque volta com mais vontade. O grande atleta é aquele que conhece melhor seu corpo e seus limites e, quando o treinamento de resultado é feito corretamente, a probabilidade de dar certo é ainda maior”.


:: MEMÓRIA MUSCULAR
A tão polêmica e comentada “memória muscular” (ou “memória motora” ou ainda “memória esportiva”) não é apenas um mito propagado nas academias de musculação. A confirmação desse efeito no organismo é dos especialistas no assunto. Desta forma, quanto maior é seu histórico de exercícios, mais fácil fica para que seu organismo retorne à forma física anterior.

Sendo assim, um atleta – profissional ou amador – pode voltar à sua antiga condição física muito mais rápido do que quem se exercitou por pouco tempo devido a sua maior facilidade em executar movimentos esportivos.

Já é comprovado que pessoas que passaram por um treinamento intenso e geraram adaptações fisiológicas, tanto muscular quanto cardiovascular, são capazes de se exercitar em uma intensidade mais elevada mesmo após um período sem treinamento.

É bom lembrar que existe uma particularidade biológica entre os indivíduos, que pode facilitar mais ou menos esse processo, mas, de qualquer forma, segundo Liane Beretta, as adaptações ao treinamento ocorrem muito rápido e em uma semana de atividade já é possível identificar um aumento no VO2 máx.


:: ESPECIALISTAS CONSULTADOS
Émerson Gomes, professor de educação física, especialista em treinamento desportivo e técnico integrante equipe MPR Assessoria Esportiva
Flávio Freire, professor de educação física e diretor técnico da Flávio Freire Assessoria Esportiva
Liane Beretta, fisiologista, doutoranda em biomecânica pela Universidade do Cabo, África do Sul
Dr. Paulo Sérgio Zogaib, médico especializado em medicina esportiva e fisiologia do exercício, professor do Centro de Medicina da Atividade Física e do Esporte (Cemafe), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
Regina Brandão, psicóloga do esporte, professora da Universidade São Judas Tadeu e coordenadora do Instituto de Preparação do Atleta
Dr. Renato Lotufo, médico especializado em medicina esportiva e fisiologia do exercício. É diretor clínico do Instituto de Avaliação Física do Esporte (Iafe) e médico do Sport Club Corinthians Paulista
Rodrigo Taddei, treinador especializado em corrida e diretor técnico da Limiar Assessoria Esportiva

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quinta-feira, 9 de agosto de 2007

O QUE É GLUTAMINA?

O aminoácido glutamina é o mais abundante aminoácido de forma livre encontrado no tecido muscular. Além de atuar como nutriente (energético) às células imunológicas, a glutamina apresenta importante função anabólica promovendo o crescimento muscular. Este efeito pode estar associado à sua capacidade de captar água para o meio intracelular, o que estimula a síntese protéica.

Como outros aminoácidos, a glutamina desempenha um papel vital no metabolismo da proteína e na recuperação muscular. A glutamina não é somente utilizada pelo tecido muscular, mas também em grande quantidade pelo sistema imunológico e também pelo sistema digestivo. Durante períodos de treinamento intenso, os níveis deste aminoácido podem declinar e nosso corpo não é capaz de produzi-lo suficientemente. Isto pode resultar no esgotamento dos níveis de glutamina em nossos músculos e desta maneira causar avaria no músculo/tecido e na imunidade.

Por outro lado, o uso da glutamina como agente farmacológico em terapia nutricional tem sido abordado intensamente na literatura recente; a glutamina é um aminoácido de importância fundamental para muitas funções homeostáticas e funcionamento de inúmeros tecidos do corpo, particularmente o sistema imunológico. A glutamina tem recebido atenção especial por ser o aminoácido mais abundante no plasma, e, apesar de ser considerado um aminoácido não essencial, a glutamina é um nutriente indispensável nos estados catabólicos (como infecção, cirurgia, trauma, queimadura e imunossupressão) tornando-se condicionalmente essencial. Nestas situações, passam a ocorrer alterações no fluxo dos aminoácidos entre os órgãos, levando a queda nos níveis plasmáticos de glutamina. A glutamina é o combustível principal para os enterócitos (células da mucosa intestinal) e tem importante função na manutenção da estrutura e função intestinal. Além do mais, a suplementação com glutamina tem provado ser benéfica às funções do sistema imunológico, melhora do balanço nitrogenado e dos parâmetros nutricionais no período pós-operatório e reduz as perdas protéicas nos estado catabólicos graves. Por estas razões, as dietas enriquecidas com glutamina devem ser consideradas no suporte nutricional de várias doenças. A nutrição enteral (alimentação por sonda) e parenteral (via endovenosa) tem sido sugerida no tratamento desses pacientes.

Um estudo publicado no jornal do American College of Sports Medicine constatou que o exercício, quando praticado com regularidade e num ritmo agradável, diminui as chances da pessoa pegar infecções. Porém exagerar causa o efeito contrário. Os atletas que treinam de maneira árdua (bodybuilding) estão mais suscetíveis a gripes e problemas respiratórios. A explicação para essa aparente incoerência está na queda dos níveis de glutamina no sangue, que é excessivamente consumida durante os treinamentos. É exatamente ela, a responsável pela alimentação dos leucócitos. A queda dos estoques de glicogênio intramuscular está associada a quedas nas concentrações muscular e plasmática da glutamina, aminoácido essencial para os leucócitos desempenharem suas funções de destruição de bactérias e vírus. Por este motivo é que se diz que em overtraining o sistema imunológico fica debilitado. A solução para esses esportista profissionais que treinam pesado é a suplementação de glutamina, diminuindo assim as chances de se debilitar.


POR QUE DEVEREI USAR GLUTAMINA ?

Como é o objetivo de muitos suplementos que hoje estão no auge, incluindo Creatina monoidratada e HMB, Glutamina é usada na tentativa de aumentar os níveis de força, acentuar ganhos na dimensão e força muscular e prevenir avaria no tecido muscular, que pode ocorrer logo após exercícios árduos. Suplementando a dieta com Glutamina os atletas de musculação estarão capacitados para evitar lesões no tecido muscular e promover a “volumização” da célula (aumento do volume celular). Quando o suprimento de glutamina é insuficiente o tecido muscular é o primeiro a ser sacrificado. Desta maneira o tecido muscular que foi destruído deixará o músculo “achatado”, com menos força e em condição muito desfavorável para o seu crescimento. Contudo, quando o suprimento de glutamina é abundante, ocorre o oposto. Altos níveis de glutamina no músculo e de outros “volumizadores’’ (que provoca aumento) de célula, como Taurina, podem levar ao metabolismo da proteína e à ‘’volumização’’ da célula. A ‘’volumização’’ da célula é um processo pelo qual as moléculas de água são atraídas (puxadas) para dentro de célula do músculo, ajudando-a a ter o aspecto de “cheia’’ ou mais “bombeada” e desse modo criar as condições necessárias para o crescimento do músculo.

QUE PESQUISAS FORAM REALIZADAS SOBRE GLUTAMINA?

Estudos científicos recentes sobre Glutamina e sobre o aminoácido Taurina mostraram que glutamina pode melhorar o metabolismo da proteína e minimizar a avaria do tecido muscular em pessoas que sofrem da estafa metabólica severa. Além do mais, o suplemento de glutamina mostrou também aumentar a “volumização” da célula. Outro estudo recente verificou que consumindo tanto quanto 2 gm da forma livre Glutamina pode causar um aumento de até 400% nos níveis do hormônio do crescimento (GH).

COMO DEVEREI TOMAR GLUTAMINA?

Por enquanto não existe um guia definindo a quantidade de Glutamina a ser tomada. Suplementando sua dieta com 2 a 6 gramas por dia pode haver significantes efeitos sobre o metabolismo da proteína e ‘’volumização” (aumento do volume) da célula. Semelhante a Creatina, Glutamina parece ter um “período de carga” (ou saturação) pelo qual tomando altas doses deste aminoácido, algumas vezes tão altas quanto 10 a 15 gramas por dia, pode causar um rápido aumento na “volumização” da célula e resistência muscular levando assim a um excelente ganho de músculo.

QUAIS OS EFEITOS COLATERAIS DA GLUTAMINA?

Até o momento nenhum efeito colateral conhecido foi relatado pelo uso da forma livre Glutamina. Glutamina é um aminoácido natural produzido por nossos corpos e é acreditado ser seguro.

DEVEREI ALTERNAR (CICLAR) O USO DE GLUTAMINA?

Glutamina é produzida naturalmente por nossos corpos sobre uma base diária. Quando nós executamos intensos e rigorosos exercícios o estoque natural de Glutamina pode ficar comprometido o que pode levar avaria ao músculo. Portanto, não é necessário alternar Glutamina porque os baixos níveis de Glutamina em nossos corpos pode levar ao enfraquecimento do metabolismo da proteína e avaria do tecido. Muitos fabricantes incluem Glutamina em seus alimentos, substituindo pós e outros produtos, para ajudar a aumentar a entrada (ingestão) de glutamina.

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segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Parceria SuplementosExpress

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segunda-feira, 30 de julho de 2007

Brasil fica em terceiro no quadro geral de medalhas do Pan

Fonte: ativo.com

O Brasil termina sua participação no 15º Jogos Pan-americanos com sua melhor campanha na história da competição. Competindo em casa, com o apoio de uma ruidosa torcida, os atletas brasileiros conseguiram superar recordes em várias modalidades e levaram medalhas de ouro em importantes esportes coletivos, como Volei, Basquete e Handebol e também onde não eram favoritos, como no tênis masculino, que deu neste domingo (29) a última medalha, de ouro, ao Brasil.

Com o encerramento das competições, o Brasil ficou com a terceira colocação no quadro geral de medalhas. Apesar dos bons resultados, a esperança de superar a eterna rival Cuba na classificação geral não foi possível, faltaram cinco medalhas de ouro.

No total, o Brasil encerra sua participação neste jogos Pan-americanos com 161 melhadas, sendo 54 de ouro, 40 de prata e 67 de bronze. Cuba fechou a competição com 135 medalhas, porém, com cinco ouros a mais que o Brasil (mais 35 de prata e 41 de bronze). Os Estados Unidos lideram com folga o ranking, num total e 237 medalhas, sendo 97 de ouro, 88 de prata e 52 de bronze. Canadá ficou com a quarta colocação, num total de 137 medalhas, sendo 39 de ouro. México foi o quinto na classificação geral, com 73 medalhas - 18 de ouro.

Em 2003, o Brasil conquistou 30 medalhas de ouro, sendo o judô o maior medalhista dourado da disputa, com cinco ouros. No Rio, entretanto, o destaque foi a natação brasileira, que deu ao país nada menos que 29 medalhas, sendo 12 de ouro. Não à toa, o nadador Thiago Pereira, que conquistou oito medalhas neste Pan, seis delas de ouro, será o porta-bandeira do Brasil neste domingo à noite, durante a cerimônia de encerramento dos Jogos, no Maracanã.

O Brasil também teve pódios inéditos nesta competição, como no badminton, esgrima feminina e na luta greco-romana. O festejado Vôlei masculino quebrou o jejum de 24 anos sem ouro, bem como o boxe, que há 44 anos não subia no lugar mais alto do pódio.

Além da grande campanha da natação, outras modalidades também fizeram sua melhor participação em jogos Pan-americanos, como o atletismo, o ciclismo e a ginástica artística, taekwondo e luta. Para o ministro do Esportes, Orlando Silva, um dos legados do Pan no Rio de Janeiro já podem ser mensurados, com a realização dos campeonatos mundiais de judô, de jogos militares, de nado sincronizado e de futebol de salão nas instalações do Pan em 2007 e 2008.

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sábado, 21 de julho de 2007

Suplemento para 'malhação' também pode melhorar cérebro

Fonte: BBC Brasil

A creatina, substância usada em suplementos alimentares e conhecida por melhorar a performance de atletas, pode também estimular a inteligência, de acordo com um novo estudo.

A creatina é encontrada naturalmente no tecido muscular e se tornou popular entre praticantes de musculação.

Entretanto, cientistas dizem que ela também tem um papel de manter níveis de energia cerebral e que a substância pode melhorar a capacidade mental.

Pesquisadores da Universidade de Sydney e da Universidade de Macquarie, as duas da Austrália, fizeram um teste oferecendo creatina a 45 voluntários adultos.

Carne

O teste foi feito apenas com vegetarianos, já que a carne é uma fonte de creatina e seria difícil medir o quanto uma pessoa comeu.

Os voluntários foram divididos em dois grupos. Um deles recebeu creatina e outro tomou uma substância neutra por um período de seis semanas.

A habilidade de repetir uma longa seqüência de números foi testada.

Os pesquisadores também aplicaram um teste de QI nos participantes.

Descobriu-se que, pelo menos no curto prazo, os suplementos com creatina tiveram um efeito muito positivo.

"Os dois testes exigem poder de rapidez cerebral e o teste de QI foi concluído sob pressão", disse Caroline Rae, cientista que liderou o grupo.

"Os resultados foram claros com os dois grupos e em dois cenários. O suplemento com creatina deu um estímulo significante ao poder cerebral."

Entre o grupo que tomou creatina, a capacidade de memorizar números longos passou de uma média de 7 dígitos para 8,5 dígitos.

Rae acredita que a creatina aumenta a quantidade de energia disponível para o cérebro fazer cálculos, melhorando a habilidade mental como um todo.

Riscos

Ainda se sabe pouco sobre os efeitos de longo prazo da creatina.

Há relatos de conseqüências no balanço de açúcar do sangue.

O suplemento também pode causar um odor desagradável na pessoa que o toma.

Não há evidência de que o estímulo mental possa continuar com o passar do tempo, mesmo se os pacientes tomarem a creativa por meses em vez de semanas.

"A suplementação de creatina pode ser usada para quem precisa melhorar a capacidade cerebral a curto prazo, como estudantes universitários", disse Rae.

O estudo foi publicado na revista científica Proceedings B, da Royal Society britânica.

OBS.: A venda de creatina para uso humano é proibida no Brasil.

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sexta-feira, 20 de julho de 2007

Especialistas recomendam cerveja para reidratar atletas

Fonte: Folha online - Data: 29/05/2007

Especialistas recomendam cerveja para reidratar atletas da Efe, em Granada A ingestão moderada de cerveja após o exercício físicofavorece a reidratação dos atletas sem prejudicar suas capacidades psicocognitivas, segundo estudos de especialistas em nutrição.

A conclusão, que pode parecer um contra-senso, foi apresentada nesta terça-feira por seus autores em um simpósio realizado em Granada, sul da Espanha, com o tema "Cerveja, Esporte e Saúde".

A recomendação foi incluir cerveja na dieta diária dos atletas. Os especialistas ressaltaram as propriedades antioxidantes da bebida que também favorece o sistema cardiovascular.

Em entrevista coletiva, o cardiologista e ex-jogador de basquete Juan Antonio Corbalán afirmou que a cerveja tem um perfil "excelente", por conseguir uma hidratação eficaz do organismo após o exercício físico.

Segundo Corbalán, o baixo teor alcoólico da bebida é "absolutamente compatível" com o rendimento esportivo de alto nível, "sempre levando-se em conta que a quantidade de cerveja ingerida deve ser adequada à capacidade do organismo de metabolizar o álcool".

Tabu

O cardiologista mencionou a necessidade de eliminar determinados "tabus' em relação ao sumo da cevada, que definiu como "a primeira bebida para o atleta, após a água".


Manuel Castillo Garzón, catedrático de fisiologia médica da Faculdade de Medicina da Universidade de Granada, afirmou que, segundo pesquisas,a ingestão moderada de cerveja não piora as capacidades psicocognitivas dos atletas porque não provoca a perda de campo de visão nem leva a um maior número de erros.

Garzón acrescentou que o consumo da bebida aumenta a tolerância ao esforço físico e reduz o estresse que representa fazer exercícios em condições extremas.

Teste

Para chegar a essas conclusões, o especialista avaliou as capacidades cognitivas e locomotoras de um grupo de jovens que, de forma aleatória, beberam cerveja ou água após fazer esporte em um quarto a 40ºC,situação que favorecia a desidratação.

Castillo Garzón analisou as capacidades dos jovens antes e uma hora e meia depois do exercício. Para isso, usou um sistema especial que mede a reação dos pilotos de caças a determinados estímulos.

O experimento permitiu ao cientista aprovar os benefícios do consumo moderado de cerveja para os atletas.

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quarta-feira, 4 de julho de 2007

IronMan Brasil 2007 - Entrevista

Fonte: www.midiasport.com.br
Redação MidiaSport / Reportagem Mariana Ferrari / Foto: André Attard - MidiaSport

Entrevista com Enzo Amato – Atleta e Personal Trainer, sobre o IronMan Brasiltelecom Florianópolis 2007

1- Qual nível técnico ou físico a pessoa deve ter para realizar e completar uma prova tão difícil como o Ironman?

Acredito que seja necessário ter uma bagagem em provas de longa distância, maratona por exemplo, pois além do físico é preciso muita força mental para aguentar um dia inteiro de prova. Seja você profissional ou amador, seu corpo vai reclamar e você precisa saber se pode seguir ou não.

2- Como dosar os treinos de cada modalidade?

Normalmente a modalidade que dura mais tempo se treina mais vezes na semana. No caso de um atleta amador como eu, que precisa conciliar trabalho e treinos, consegui dividir da seguinte maneira. 2x por semana natação, 3x corrida, de 3 a 4x ciclismo e pelo menos uma vez por semana o merecido e necessário descanso. É normal também treinar 2 modalidades no mesmo dia, seja em dois períodos, manhã e tarde ou mesmo uma logo após a outra como na prova. É importante ter o acompanhamento de um professor de Educação Física para dosar os treinos, pois cada pessoa tem uma necessidade e todos precisam ter cuidado para não se lesionar já que a carga de treinos é grande.

3- Quanto tempo antes da prova o atleta deve se preparar, com relação aos treinos e alimentação?

Depende da pessoa, se ela já tem um histórico em provas longas, se vem praticando atividade física, mas uma coisa é certa, alguns meses antes da prova os treinos longos vão ficando cada vez maiores e o corpo precisa aguentar. Sou praticante de corrida há 10 anos e já fiz algumas maratonas, por isso acredito ter uma condição física boa. No meu caso, iniciei os treinos na São Silvestre, portanto 5 meses antes do grande dia.
Quando você se prepara para uma prova dessa magnitude, quer fazer tudo direito, por isso procurei uma nutricionista e o trabalho dela me ajudou muito nos treinos e na prova.

4- Como deve ser feita a alimentação e hidratação antes e durante a prova? Que tipo de alimento deve ser ingerido?

Fiz meu café da manhã como de costume, 2 horas antes da largada, portanto 5 da manhã. Pão de forma com requeijão light, queijo branco e peito de peru e ao invés de leite desnatado com achocolatado, tomei um suplemento hipercalórico indicado pela minha nutricionista que adicionou 500Cal a mais no meu café da manhã. Calorias que seriam gastas logo no início da prova, por isso é muito importante saber o que levar consigo e o que ingerir durante as várias horas de esforço. Na natação era oferecido água na metade do percurso, mas nesse caso não tomei. Na transição para o ciclismo enchi os bolsos da camiseta com o que pretendia comer durante a modalidade, tinha 12 bolinhas de arroz japonês chamado Moti, que é bem concentrado em carboidratos e sacia a fome, coisa que o Gel não faz. Também levei bolachas salgadas e torrone. Me alimentava a cada meia hora, e nos postos de hidratação os staff ofereciam isotônico, água e banana, e em cada posto eu pegava o que achava que precisava mais.

Na corrida os postos de hidratação estavam a cada 2Km e tinham de tudo, refrigetante, água, isotônico, sal, bolacha salgada, fatias de bolo e a partir de certa hora até sopa quente de batata. Durante a corrida num Ironman você pode comer somente alguns alimentos se você estiver correndo forte, mas como a maioria corre em ritmo confortável o corpo aceita qualquer coisa desde que em porções pequenas. Por isso não deixei escapar nada, em cada posto pegava um ou dois ítens citados acima.

5- E depois da prova, como deve ser a recuperação do atleta, com relação à alimentação, treino, descanso, etc?

Logo depois da prova comi e bebi tudo o que me ofereciam na área reservada aos atletas. Pão de queijo, pizza, bolo, refrigerante, sopa, isotônico e até sorvete. Não que estes sejam os principais alimentos para depois de uma prova, alguns eram de expositores divulgando o produto, mas em se tratando de Ironman até sopa de pedra repõe as energias.

Claro que depois de mais de 12 horas de prova eu podia comer qualquer coisa, mas acabei comendo o que normalmente como nas refeições.
Fiquei 2 dias sentindo dores musculares leves por todo o corpo, voltei a treinar uma semana após a prova, porém em menor intensidade e duração. Pretendo treinar dessa maneira por uns 2 meses para o corpo descansar e recuperar 100%. Também acho interessante praticar outras modalidades nesse período como musculação, tênis etc.
Depois da prova passei uma semana com sono durante o dia, mesmo dormindo bem a noite.

6- Descrever a sensação que teve ao participar de um Ironman. Como foi este desafio?

Cheguei em Floripa 3 dias antes da prova e já é possível sentir a vibe do ambiente. Só gente bonita pra lá e pra cá de bicicleta, correndo, e até nadando com a roupa de borracha. A feira de esportes sempre cheia de gente, o enorme tablado que vai da areia da praia até a área de transição que também é enorme. Só de olhar praquilo tudo dá vontade de fazer o tempo passar mais rápido pra ouvir logo a buzina de largada, mas ainda faltam dias. Estava ansioso na Sexta arrumando a sacola de special needs que teríamos que entregar no Sábado junto com a bicicleta, mas meus amigos estavam bem mais apreensivos que eu, talvez por já saberem o que vinha pela frente ou pela pressão de buscar certo resultado na prova. Como era o meu primeiro, só queria chegar ao fim do percurso.
Ouvi amigos dizendo que se emocionam na largada e chegam até a chorar, quando ouvia isso achava exagero, mas só estando lá pra saber o que é encarar um desafio que só de pensar parece impossível, começar ao nascer do sol e só parar a noite. Em determinado momento na corrida me emocionei ao ver meu pai me incentivando, ao perceber que já havia diminuido meu ritmo devido ao cansaço disse "é isso aí, devagar e sempre" algo tão simples, mas que naquele momento foi tão motivador que me fez seguir para os últimos 11Km que faltavam para me tornar um Ironman. Encontrei meu pai novamente faltando uns 100 metros para a chegada, ele bateu a última foto e seguimos de mãos dadas até cruzar o pórtico de chegada, os dois sorrindo nos abraçamos. Muitos cruzaram aquele pórtico antes que nós, mas só de terminar a prova você realmente se sente um Ironman. Todos que cruzaram aquele pórtico passaram por uma provação naquele dia, desde o que fez em pouco mais de 8 horas até o que levou quase 17, todos são vencedores.

7- Mensagem e dica para incentivo ao esporte aos atletas amadores.

Há 10 anos atrás meu objetivo era completar uma prova de 5Km, pois era estreante na modalidade, a medida que o tempo foi passando fui exigindo mais de mim mesmo e curtindo cada prova terminada.
Estipule objetivos num esporte que te agrade e treine para alcançá-los, degrau por degrau, você vai perceber que cada conquista tem um sabor especial e que é mais legal conquistá-las por partes do que acabar logo com a brincadeira. A vivência de ganhar e perder que o esporte proporciona é válida para vários momentos da nossa vida profissional e amorosa, por isso incentive as pessoas que você gosta a praticar algum esporte.


Entrevistado: Enzo Amato – Atleta e Personal Trainer (Assessoria Way2Run)
www.way2ran.com.br

terça-feira, 3 de julho de 2007

5ª Meia Maratona e 6km Listel da Cidade de São Bernardo

Data: 05 de agosto

Local: Av. Kennedy, 1155

Percursos: 21,098km e 6km – Ambos válidos para Ranking Corpore e Corri Todas

Programação:
6h00 - início do evento
7h45 - alongamento/aquecimento
8h00 - Largada
9h30 - Premiação

Inscrições:
R$20 para associados Corpore e moradores de São Bernardo (mediante apresentação de comprovante de residência - inscrições somente nos postos)
R$40 para não associados.

Premiação:
Troféus para os 5 primeiros colocados masculino e feminino em ambas as distâncias
R$16.000,00 a ser distribuídos para os 5 primeiros colocados na Meia Maratona
1º lugar masc. e fem.: R$3.000,00
2º lugar masc. e fem.: R$2.000,00
3º lugar masc. e fem.: R$1.500,00
4 º lugar masc. e fem.: R$1.000,00
5 º lugar masc. e fem.: R$500,00
Troféus na Meia Maratona para os 3 primeiros colocados nas faixas etárias, conforme critério Corpore (a premiação das faixas estará a disposição no dia 13 de agosto de 2007, das 10 horas às 16 horas, na Secretaria de Esportes de São Bernardo, Av. Kennedy, 1.155 – B. Anchieta.).


Inscrições abertas até 27 de julho ou término. Vagas limitadas!!

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Saiba escolher os suplementos - Parte IV

Alimentação de um atleta

O ideal para um esportista que tem um plano de treinamento estipulado e constante é programar cinco ou seis refeições e distribuí-las ao longo do dia. No entanto, grande parte das pessoas não tem tempo para isso e nem possui a disponibilidade de preparar um lanche no meio da tarde. É o caso de Fernando Marques , personal Studio, que pratica musculação há 21 anos: "Consigo fazer apenas três ou quatro refeições sólidas por dia. Então, completo minha alimentação com suplementos. A vantagem dos produtos de suplementação nutricional é que com eles você pode ter um controle maior sobre as calorias consumidas e a quantidade de cada nutriente."

Marcos começou a recorrer aos suplementos a mais ou menos 14 anos. Teve suas necessidades aumentadas por causa da atividade física. Hoje, consome whey protein pela manhã e no pós-treino, pois é uma proteína de rápida absorsão; toma caseína e albumina (proteínas de longo tempo de digestão) à noite; além de vitaminas C e E como antioxidantes.

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Entenda melhor os componentes dos suplementos alimentares
  • Aminoácios de cadeia ramificada - BCAA

Inclui a leucina, isoleucina e valina, importantes para a manutenção do tecido muscular e necessários no período de estresse e atividade física intensa. Evitam a fadiga, contribuindo para a performance de longa duração. O indicado é ingerir de 2 a 4 cápsulas de 500mg uma hora antes do treino ou essa mesma quantidade após o exercício.

  • Aminoácidos isolados - arginina, lisina e ornitina

Promovem o aumento de massa muscular devido à sua capacidade de elevar as concentrações sanguíneas de importantes hormônios anabólicos como a insulina e o hormônio d crescimento. A arginína auxilia na reparação de feridas, garante a correta divisão celular, facilita a atividade imunológica e ajuda na remoção de amônia do organismo. A lisina é necessária para o crescimento, para a manutenção do balanço nitrogenado no corpo e estimula o sistema imunológico. A a ortinina proporciona ganho de massa muscular e acelera a reparação de feridas. Esses aminoácidos isolados são consumidos em doses de 40 a 170 mg?Kg de peso corporal.

  • Carnitina

É necessária para a geração de energia proveniente das gorduras. Em atletas, auxilia na diminuição de dores musculares e em maior rendimento físico. A recomendação é cosumir de 2 a 3 g de carnitina por dia.

  • Chá verde

Acelera o metabolismo, desintoxica, facilita a digestão e auxilia o emagrecimento. Possui substâncias antioxidantes que ajudam a neutralizar os radicais livres.

  • Creatina

Participa da produção de energia e do crescimento muscular. Um estoque maior dessa substância aumenta a potência em atividades de curta diração e alta intensidade. Se o objetivo é obter resultados por um período prolongado, é aconselhável tomar de 3 5 g por dia.

  • Ginseng

Aumenta a energia, reduz o estresse, melhora a performance intelectual e física.

  • Glutamina

É o principal aminoácido presente nas células do tubo gastrointestinal, que garante a assimilação dos nutrientes. Em esportistas, induz a produção de hormônio de crescimento e conseqüente ganho muscular. A ingestão vaira entre 4 w 12 g por dia.

  • Guaraná

Estimula o sistema nervoso central, eleva o metabolismo e combate a fadiga. Ajuda no emagrecimento e melhora a performance dos atletas.

  • Taurina

Aminoácido que age absorvendo gorduras e absorvendo gorduras e vitaminas lipossolúveis. Regula os batimentos cardíacos e mantém a estabilidade da membrana celular. A taurina é fundamental para um ótimo desempenho muscular. Depois da glutamina, é o segundo aminoácido mais abundante no tecido muscular e também do tecído cardíaco. É utilizado em bebidas energéticas, mas também pode ser encontrado em maiores concentrações nos alimentos de origem animal como peixes, frutos do mar, aves e carne bovina. É indicado tomar entre 500 mg e 5 g de taurina por dia, dependendo do organismo.

Aumenta o rendimento físico, proporciona ganho muscular em atletas e estimula o sistema imunológico. Atletas necessitam de aproximadamente de 25g da sustância por dia.



sexta-feira, 29 de junho de 2007

Saiba escolher os suplementos - Parte IIII

Fonte: Sport Life

Barra Gel ou produtos em pó.

Em geral as barras energéticas têm a mesma finalidade dos carboidratos em pó e em gel, o que varia é somente o tipo de apresentação. Produtos líquidos e em gel são absorvidos mais rapidamente do que em barra. E cabe ao esportista escolher a embalagem mais adequada ao seu ritmo de atividades e o produto se encaixa melhor ao seu paladar. Os carboidratos em gel, por exemplo, costumam ser bastante utilizados durante a corrida por serem mais práticos. As barras protéicas também tem o mesmo objetivo das proteínas em pó para o preparo de bebida (whey protein, abumina), que por serem consumidas na forma de shake são absorvidas em menos tempo. Isso ocorre principalmente se for utilizada a proteína hidrolizada (proteína já quebrada em aminoácidos).

Carboidratos.

"São vistos como a principal fonte energética, já que exigem menos oxigênio para a sua oxidação quando comparados a lipídios e proteínas. Os carboidratos são estocados em forma de glicogênio no fígado e nos músculos e é esta reserva a utilizada durante a prática de atividade física", explica Karina Gallerani, nutricionista. "Pelo fato dos estoques musculares e hepáticos serem limitados, a reposição de carboidratos precisa ser feita de forma constante. Antes do exercício, faça uma refeição ou um pequeno lanche contendo alimentos ricos em carboidratos, respeitando a duração do treino. Logo após o término da atividade, o carboidrato também deve ser ingerido para estoques do glicogênio sejam logo repostos, beneficiando a recuperação que passa a ser mais acelerada e prepara o músculo para atividade subseqüentes." (repositores energéticos)

Atletas de endurance de elite devem cosumir 1,6 g/Kg de peso corporal ao dia de proteínas. Enquando as pessoas que se exercitam quatro ou cinco vezes por semana de 45 a 60 min precisam ingerirem torno de 1,2 g/Kg do dia de proteínas. Já aqueles que praticam endurance de forma recreativa até quatro vezes por semana, por menos de 3 minutos e com intensidade leve, podem incluir na dieta a mesma quantidade recomendada para pessoas sedentárias: 0,8 g/Kg ao dia.

Proteínas

Em um treino de força se dá prioridade a suplementos de proteína. Ao contrário do que ocorre com carboidratos e lipídios, as proteínas não são uma fonte significativa de fornecimento de combustível durante o exercício. Mesmo em situações em que a sua utilização é máxima, estima-se que a contribuição total desse nutriente fique em 5% e 15% do total de gasto calórico. Apesar da "pequena" improtância no que se refere a contribuição energética (quando comparada aos carboidratose os lipídios), as proteínas continuam sendo um elemento essencial para o processo de hipertrofia muscular em decorrência de exercícios com sobrecargas.

A principal ação das proteínas portanto, não ocorre durante a atividade, mas no periodo de recuperação. E um suprimento inadequado desses nutrientes pode comprometer o crescimento muscular.

Atletas de força no início do treinamento deveriam consumir 1,78g/Kg de peso corporal ao dia de proteínas. Já os interessados na manutenção da massa magra podem ingerir cerca de 1,2 g/Kg ao dia de proteínas. Enquando aqueles que praticam exercícios de força, mas não são atletas, precisam incluir na dieta 0,88 g/Kg ao dia de proteínas. Como o consumo de proteínas é realizado majoritariamente por meio de alimentos de origem animal, é preciso ficar atento também à ingestão de colesterol e gorduta saturada. Os suplementos proteícos podem funcionar como coadjuvantes na dieta ao atuar como uma opção para obtenção de proteína que contém pouca gordura e colesterol.

Radicais Livres

"Um fator importantea ser destacado é que o excesso de exercícios físicos provoca o envelhecimento precoce devido à grande produção dos chamados radiais livres", afirma Karina Gallerani. "Esta produção pode ocorrer pelo aumentodo nível de catecolaminas, pelo estímulo do ácido lático e principalmente, pelo maior consumo de oxigênio", complementa. Para neutralizar os efeitos nocivos dos radicais livres no organismo, é indicado ingerir ingredientes antioxidantes como vitamina C, vitamina E, betacaroteno, Zinco, selênio e manganês. Procure ingerir de 500 a 1.000 mg de vitamina C, entre 400 e 800 UI de vitamina E e de 50 a 100 mg de selênio diariamente.

Bebidas esportivas

"Hidratação adequada é de suma importância para o bom desenpenho físico. Em atividades leve e moderada (caminhada, musculação,ginática), a simples ingestão de água em todas as etapas do exercício já é suficiente para repor a perda hídrica", diz a nutricionista Karina Gallerani. "No caso de atletas, em que o treinamento é intenso, o uso de bebidas isotônicas é indicado para a reposição rápida da água e dos eletrólitos (sódio, potássio,cloro) perdidos, além de glicose para manter a glicemia constante."

As bebidas esportivas, além de hidratarem, fornecem energia na forma de carboidrato. De qualquer modo, a solução deve estar entre 4% E 8% de concentração de carboidratos - para não atrapalhar o esvaziamento gástrico.

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quarta-feira, 27 de junho de 2007

Saiba escolher os suplementos - Parte III

Fonte: Sport Life

Porque muitas vezes o esportista prefere a bebida esportiva à água?

  1. A bebida esportiva apresenta paladar superior em relação à água, o que encoraja maior ingestão.
  2. Promove a reposição são só do líquido, mas também dos eletrólitos, proporcionando ganhos no desempenho em atividades prolongadas e intermitentes.
  3. Até a concentração de 8% as bebidas são absorvidas tão rapidamente quanto a água pura.
  4. O sódio presente nas bebidas esportivas aumenta o paladar e a absorção de água no intestino.

As doses certas...

Antes do exercício

Beba em torno de 400 a 600ml de líquido 15 min. antes do treino.

Durante a atividade

Ingira de 150 a 250 ml de bebida a cada 15 ou 20 min.

Após a sessão de treinamento

Tome três copos de 250 ml de bebida esportiva a cada meio quilo perdido durante o esforço físico.

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Desafio Serra de Campos

Desafio Serra de Campos esquenta a serra
por Carolina Botelho foto Omar Matsumoto

Foi empolgante a primeira etapa da Copa VO2 Caloi. Como na prova do ano passado, o circuito estreou em 2007 com o percurso que liga Santo Antônio do Pinhal a Campos do Jordão pela Estrada Velha de Campos. Mais de 400 ciclistas desafiaram os 47 km de asfalto, com 14 km de subida ininterrupta.

A largada do Desafio Serra de Campos aconteceu às 9h30 desse domingo, dia 27 de maio, em Santo Antônio do Pinhal. Os ciclistas se posicionaram para a prova bem antes disso. Por volta das 8h, grande parte já estava fazendo os últimos ajustes na bike, colocando o chip de cronometragem ou acertando os apetrechos para subir rumo a Campos do Jordão.

A paulista Simone Maciel, 41, é massoterapeuta e estava ansiosa antes da largada. Ela andou de mountain bike por 12 anos, há um ano começou a pedalar speed e, no ano passado, ficou em segundo lugar na Copa VO2 Caloi, que teve o mesmo percurso dessa prova. “Adoro subidas. É um grande desafio e quero chegar ao fim sem quebrar”, disse meia hora antes da largada.

Já André Audi, 26, tem mais experiência, já que pedala há 15 anos. “É pura diversão. A subidona é boa para mim. Sou leve e isso ajuda bastante no desempenho”, declarou. Além disso, André acredita que a Copa VO2 Caloi é uma iniciativa excelente. “Tem tudo para virar uma das provas clássicas de ciclismo amador do País”.

Disputa acirrada
No ano passado, o Desafio Serra de Campos teve disputa acirrada. Os ciclistas amadores que participaram treinaram bastante desde então e se preparam para diminuir seus tempos na primeira prova do ano. E foi o que aconteceu. "Fui melhor do que no ano passado, e mesmo assim fiquei fora da briga pelo título", disse Robson Aloísio, 35 anos, vencedor de 2006. Já Izabel Jaguaribe, a primeira colocada no ano passado no feminino, conseguiu baixar apenas cinco segundos, fechando em 1h36min38s. Já Izabel Jaguaribe, a primeira colocada no ano passado no feminino, conseguiu baixar apenas cinco segundos, fechando em 1h36min38s.

Na serra, a pegada foi emocionante. Desde os 15 minutos de prova, alguns ciclistas mais experientes abriram distância, como Thiago Fiorilli, Alex Diniz, Henrique da Silva Avancini e Ricardo Andrey. Alex Diniz deixou Thiago para trás no km 25 e os outros três seguiram em frente. Cerca de um quilômetro depois, Alex e Henrique dispararam e brigaram metro a metro até o km 30.

Mais experiente, Alex deixou que Henrique mantivesse a dianteira em parte da serra, que até pedalou de pé por vários momentos para continuar na disputa. Quando percebeu que o adversário estava cansado, Alex passou Henrique com tranqüilidade e assumiu a primeira colocação até o final da prova. No km 35, por exemplo, liderava folgado.

“Usei a experiência. Esperei ele desgastar para passar”, revelou Alex. Henrique, 19 anos, atleta de mountain bike e estudante de Direito, ficou bem contente com seu segundo lugar. “Vim para me divertir. Tive dificuldade para acompanhar o vencedor na serra. Mas conquistei um bom resultado”, disse.

A animação na chegada à cidade foi emocionante. Muita gente parou para observar o campeão, que atravessou Campos do Jordão pelos bairros do Jaguaribe e Abernéssia até comemorar a vitória no Capivari, em frente à famosa cervejaria Baden Baden. “Foi uma prova bastante técnica no melhor estilo europeu”, disse Alex Diniz, o vencedor.

Guilherme Ballesteros Magalhães, 39 anos, pedala há pouco tempo e adorou a prova. “Não senti dificuldade e terminei em décimo lugar. O melhor é que imaginei que estava nos Pirineus”, diz o mineiro com autoridade de quem foi o melhor brasileiro na última edição do L´Etape du Tour, disputado no mítico Alpe D´Huez.

Mulheres na disputa
No feminino, a briga também foi boa. Izabel Jaguaribe venceu a prova e se tornou bicampeã do Desafio Serra de Campos. “Fiquei dez dias sem treinar. Por isso, me surpreendi com a vitória”, falou.

A personal trainer Marina Verdini, 31 anos, fazia corrida de aventura desde 2000 e resolveu experimentar uma prova de estrada. “Adoro Campos e encarei como um treino. Esperava acabar em duas horas”, comentou. O desempenho de Marina realmente foi melhor do que ela esperava: 1h37min30s e um segundo lugar.

A terceira colocada no feminino foi Carla Prada. Ela caiu no começo da prova e ralou a coxa direita, mas não desistiu. “Queria ficar perto das minhas duas adversárias. Mas não deu por causa da queda. O engraçado é que no sábado fui treinar no percurso da prova e pensei ‘essa curva é perigosa’. E foi exatamente onde caí”, contou Carla, que concluiu o desafio em 1h38min39s.

Clima de inverno em Campos do Jordão
No dia anterior, 26 de maio, os termômetros de Campos do Jordão marcaram 1ºC à noite. Portanto, os ciclistas esperam iniciar a prova em clima de forte inverno. Mas o tempo surpreendeu e o sol apareceu até em alguns trechos da serra. Na chegada, a temperatura estava agradável (15ºC) e os ciclistas puderam aproveitar a tenda da Revista VO2, onde havia frutas, água, isotônico e barrinhas. Por volta das 12h, começou a chover e não parou mais.

Prêmios da Caloi
A Caloi foi a grande patrocinadora do Desafio Serra de Campos. Os primeiros colocados masculino e feminino receberam uma bicicleta Caloi Strada LTD pela vitória. “Ao participar dessa prova, a Caloi quer fomentar o ciclismo amador. O Desafio foi muito bem-organizado e o percurso, desafiador”, disse Ana Paula Nogueira, do marketing da Caloi.

Vídeo da Prova:



segunda-feira, 25 de junho de 2007

Saiba escolher os suplementos. Parte II

Fonte: Sport Life

"O uso de suplementos depende muito da intensidade e duração de cada atividade física. normalmente em atividades de endurance, como a corrida, o idel é recorrer aos carboidratos para fornecimento de energia. Pode estar associado ao carboidrato (repositor energético) um produto à base de BCAAs - aminoácidos de cadeia ramificada (isoleucina, leucina e valina), que auxiliam na oferta de energia e na manutenção da massa magra (músculos)", aconselha (Silvia Elena Mantovani, nutricionista da Probiótica Laboratórios). "Já em exercícios que objetivam a hipertrofia muscular, pode-se introduzir também proteínas e creatina. É necessário analisar cada caso", completa.
As proteínas (albumina, whey protein, caseína etc.) auxiliarão na manutenção e no aumento da massa magra (hipertrofia). Enquanto os carboidratos fornecem combustível para a realização da atividade física e para a reposição de energia gasta durante o esforço. Os repositores hidroeletrolíticos têm como objetivo principal hidratar o atleta com maior eficiência do que a água e são muito indicados, por exemplo, em atividades de longa duração e alta intensidade. Por fim, creatina aumenta o volume muscular (retenção hídrica) com posterior aumento da massa magra.

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quinta-feira, 21 de junho de 2007

Vigilância sanitária suspende fabricação de alimentos adulterados

Fonte: Assessoria de Imprensa da Anvisa - Data: 15 de junho de 2007 - 21h40

Em uma operação conjunta, fiscais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e das Vigilâncias do estado de São Paulo e de Osasco (SP) suspenderam, nesta sexta-feira (15), as atividades da empresa Integralmédica S/A. Localizada no referido município, há fortes indícios que ela tenha adulterado complementos alimentos com a substância sibutramina, de uso controlado e proibida pela Agência Mundial de Antidoping. A presença indevida de sibutramina nos alimentos foi identificada por meio de laudo do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) a partir da análise de quatro amostras de produtos distintos. Duas formas comerciais de complementos alimentares, geralmente consumidos por praticantes de atividades físicas, foram avaliadas pelo INCQS: o CLA – Ácido Linoléico Conjugado (produto em cápsula) e o GF-1 Body Size – Alimento Protéico para Atletas (spray sublingual). Encontrado principalmente em academias de musculação, o CLA não possui registro do Ministério da Saúde (por não haver evidências científicas que comprovem a eficácia e segurança do alimento) e, por isso, não pode ser comercializado no país, conforme Resolução 833, publicada pela Anvisa no último dia 28 de março.
De acordo com as normas em vigor (Lei 6.437/77 e Resolução 833), a Integralmédica S/A teve as atividades paralisadas e não poderá fabricar nem comercializar qualquer produto. Pela infração de adulteração de alimentos com a sibutramina – que tem função de moderação de apetite – a empresa poderá ser penalizada com multa que varia entre R$ 2 mil e R$ 1,5 milhão (definida conforme a avaliação da gravidade do fato e possíveis antecedentes/irregularidades sanitárias). Pela Lei 9.677/98, a adulteração de alimentos é, ainda, configurada como crime hediondo contra a saúde pública.

Link direto na matéria no site da Anvisa:
http://www.anvisa.gov.br/divulga/noticias/2007/150607_2.htm

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Saiba escolher os suplementos - Parte I

Fonte: Revista SportLife - Junho 2007

Algumas fórmulas podem melhorar seu desempenho no esporte. Conheça as novidades desse mundo.

A oferta de produtos para quem pratica atividade física é enorme. Assim como as promessas de que as pequenas doses podem levar a um grande ganho de massa muscular e a um aumento expressivo de performance. Em meio a tantas opções, o esportista pode ficar em dúvida do que realmente é recomendado para o seu dia-a-dia de treinamento. Por isso, primeiro é essencial ter em mente que os suplementos jamis devem ser usados como substitutos da dieta e sim como um complemento. Esse tipo de produto é indicado para compensar uma alimentação ou um estilo de vida inadequado e para atender a um aumento da necessidade energética induzida pelo treinamento. Entretanto, é preciso ter cautela, pois nem sempre o que uma pessoa acredita ser uma alimentação com carências nutricionais implica em um compremetimento da performance. O ideal é sempre procurar um nutricionista que possa orientar sobre a melhor maneira de programar a sua dieta diária.
Mas é importante ter cuidado. Alguns suplementos não devem ser utilizados pouco antes do exercício, pois podem causar desconforto gástrico (ânsia e sensação de estômago pesado, por exemplo). E nunca se deve testar um novo produto no dia de um treino importante ou competição, já que cada pessoa se adapta de forma diferente a cada suplemento. São questões individuais; mas de qualquer forma, os "Alimentos para praticantes de Atividade Física", como são classificados pelo Ministério da Saúde (Anvisa), são testados para não provocar nenhum tipo de efeito colateral nas pessoas saudaveis.

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quinta-feira, 14 de junho de 2007

Suplementos para Bodybuilding (modelagem física)

Fonte: Wikipedia - Artigo: Bodybuilding supplement

Suplementos alimentares são substâncias usadas por atletas de musculação ou outro esporte com pesos para ganho de massa muscular ou ainda para perda de gordura corpórea. Esses suplementos podem também ser usados para a melhora da performance esportiva e recuperação no pós competição ou treino.

Normalmente os praticantes de musculação utilizam em forma de pó a proteina, elemento essencial para a construção muscular. Ela é geralmente consumida imediatamente após a realização do treinamento, ou em substituição a uma refeição. Sendo a musculatura constituida principalmente de proteína, o aumento de sua ingestão faz com que haja recuperação e crescimento mais rápido.

Whey protein (proteína do soro do leite) é o tipo de proteína mais utilizada. Ela contém altos níveis de amino ácidos essenciais não produzidos naturalmente pelo corpo humano e é absorvida muito rapidamente.

Casein Protein é rica em glutamina, um amino ácido que melhora a recuperação, e possui Casomorfina, o qual propicia a absorção lenta de amino ácidos.

Soy Protein (proteína da soja) contém todos os aminio ácidos essencias e é uma alternativa, na ingestão de proteína, para os vegetarianos. No entanto, o grão de soja possui um tipo de phitoestrogênio chamado isoflavona que possui uma ação estrogênica moderada.

Glutamina
É o aminoácido mais abundantemente encontrado no músculo humano, sua suplementação é recomendada pelo fato de que, segundo os fabricantes de suplementos, os níveis de glutamina natural diminuem durante as atividades aeróbias. Outro argumento para sua ingestão seria o de que, com a deficiência de glutamina, os praticantes de musculação poderiam ter seu sistema imunológio enfraquecido, e ainda ter a perda de massa muscular.

Aminoácidos Ramificados (BCAA)

Aminoácidos são blocos construtores de proteínas; o organismo quebra a proteína ingerida na forma aminoácidos no estômago e intestinos. Há três aminoácidos ramificados (BCAA): Leucina, valina e isoleucina. Cada um têm numerosos benefícios em vários processos biológicos. Diferente de outros aminoácidos, BCAAs são metabolizados nos músculos, tendo efeito anabólico e anti-catabólico.


Albumina (proteína da clara do ovo) possui a característica de ser livre de lactose. (Sendo interessante para os que possuem alergias a essa substância).


Substituidores de refeições

O produtos substituidores de refeições podem ser apresentados na forma de pó para ser preparado com líquidos (sucos, aguá etc) ou barras. Ambos são consumidos substituindo uma refeição inteira. Geralmente são ricos em proteína, pobres em gordura, com quantidade pequena até moderada de carboidratos, e contém uma vasta gama de vitaminas e minerais.
A maioria dos Substituidores de Refeições us Whey protein, caseinato de cálcio, soy protein e albumina como fonte de proteína. Os Carboidratos são normalmente derivados de maltodextrina, fibra de aveia, arros integral e farinha de trigo. Alguns também possuem pó de óleo de linhaça como fonte de ácidos graxos essenciais. Podem ainda conter outros ingredientes considerados benéficos, podem incluir creatina, glutamina, cálcio, outros amino ácidos etc...


Pró-hormônios

Os pró-hormônios são precursores de hormônios. Eles são geralmente vendidos a praticantes de musculação como precursores do hormônio natural testosterona. A conversão em hormônios requer enzimas encontradas naturalmente no organismo. Efeitos colaterais não são incomuns. Até o presente momento a maioria dos pró-hormônios não foram suficientemente estudados e os feitos do uso prolongado são ainda desconhecidos. A venda de pró-hormônios sem receita médica é ilegal na maior parte dos países e sua utilização banida pela maioria das entidades esportivas.

Creatina

Creatina é um ácido orgânico encontrado naturalmente no organismo que supre energia às células dos músculos utilizados para movimentos de para explosão, como quando levanta-se peso. Vários estudos científicos demonstraram que creatina pode aumentar a força, energia e massa muscular, assim como reduzir o tempo de recuperação. Estudos recentes também mostram que cretina melhora a função cerebral, memória e reduz a fadiga mental. Creatina é comercializada em várias formas, incluindo creatina monohidratada, efervescente, etc. Afirmação de que a cretina poderia prejudicar o funcionamento renal (devido à eliminação ser principalmente através dos rins), não foi comprovada por estudos científicos.

Termogênicos

Os produtos termogênicos incluem uma ampla gama de suplementos que dizem causar termogênese (elevação da taxa metabólica), aumento da temperatura corporal e conseqüente aceleração da taxa de queima de gordura. Muitos desses produtos continham efedrina, porém, co a proibição dessa substância na maioria dos países, os termogênicos tiveram que utilizar outras alternativas como sinefrina, a qual não tem eficiência comprovada até o momento.

Ativadores de Testosterona

Há diversas plantas e vitaminas bem comos produtos químicos sintéticos dos quais alguns fabricantes garantem poder produzir um aumento nos níveis de testosterona. Entretanto, a eficiência de muitos destes produtos é questionável devido a uma falta da pesquisa científica que comprove sua eficácia.


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