terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Brett Sutton: Salvador ou carrasco

Fonte: Go Outside - POR T.J. MURPHY - FOTO RYAN PYLE

Numa instalação restrita nas Filipinas, o técnico multiesportivo trata seres humanos como cavalos, e não se priva de um ocasional ataque histérico. Ele trabalha para algumas pessoas - inclusive para Chrissie Wellington, a atual bicampeã do Ironman do Havaí -, mas seus críticos dizem que ele mais quebra do que forma campeões


EM OUTUBRO DE 2007, assisti a uma ex-ambientalista de Suffolk, Inglaterra — Chrissie Wellington, uma moça alegre que é chamada carinhosamente de Muppet pelos amigos —, vencer o Ironman do Havaí. Nenhum dos experts do mundial de Kona havia ouvido falar dela, e quando a atleta tomou a liderança pouco depois da metade da prova, estávamos certos de que ela quebraria. Novatos não costumam ter vez no Havaí, mas Chrissie dominou a prova, terminando os 3.800 metros de natação, os 180 quilômetros de bike e os 42.195 metros de corrida em 9h8min45s, 5 minutos à frente da segunda colocada, Samantha McGlone.
Numa coletiva de imprensa na mesma tarde, descobrimos que Chrissie havia, discretamente, corrido e ganhado seu primeiro Ironman, o da Coréia, sete semanas antes do Havaí, o que era um feito e tanto, mas nada comparado à sua vitória na final do campeonato mundial de Ironman. Igualmente intrigante era o fato de que ela havia se tornado uma profissional, treinando seriamente, havia apenas nove meses. A uma certa altura dos acontecimentos, Chrissie aproveitou um momento para agradecer seu treinador, que não estava lá, mas cujo nome era bem familiar para as pessoas do meio: Brett Sutton. E com isso, a reação a sua proeza transformou-se de “como foi que isto aconteceu?” para “ah...”. Desde então, ela tem provado que não foi sorte de principiante. No começo de 2008 ela venceu o Ironman da Austrália e o da Alemanha. E quando voltar a Kona em outubro, ela é a favorita a defender seu título no maior evento de triathlon. [Dias depois da publicação desta matéria na Outside norte-americana, em outubro de 2008, Chrissie venceu novamente no Havaí]
BRETT É UM australiano de 49 anos, que vem formando triatletas de elite há quase 20 anos, entre eles Chrissie, Loretta Harrop, Greg Bennett, entre outros. Em provas longas e curtas, seus pupilos venceram uns 15 campeonatos mundiais e ganharam duas medalhas olímpicas. Ele é amplamente considerado o melhor e menos ortodoxo treinador do esporte.
Brett é abertamente contra as tendências do triathlon moderno. A maior parte dos seus colegas detém diplomas de ciência do exercício, ainda corre as provas e adora tecnologias, como medidores de potência e monitores cardíacos. Brett abandonou a escola no ensino médio, nunca correu uma prova e não respeita brinquedinhos tecnológicos. Ele diz que eles não são úteis numa busca puramente aeróbica, como o triathlon. Em vez disso, ele aplica os fundamentos de desempenho que aprendeu no começo de sua carreira como técnico de natação ou treinador de cavalos e cães de corrida. Ele é famoso por ser ditatorial. A piadinha preferida é dizer que sua fórmula secreta é tratar pessoas como animais.
Mas, pelos últimos dez anos, Brett tem sido excluído do esporte, devido a um crime pelo qual foi preso em 1997, quando era técnico da equipe australiana de triathlon, enquanto esta se preparava para a estréia do esporte nas Olimpíadas de Sydney, em 2000. Em 1999 ele confessou ter mantido repetidas relações sexuais com uma nadadora que ele treinava em 1987 — quando ele tinha 27 anos e ela 14. As investigações após sua prisão demonstraram que este episódio foi um caso isolado, e que, aparentemente, Brett não era um pedófilo serial. Ele foi condenado a dois anos de prisão com pena suspensa por assediar sexualmente uma menor, e sofreu uma penalidade de três anos da União Internacional de Triathlon e da Triathlon Australia, entidades dirigentes associadas ao COI.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Paulistas dominam o Sesc Caiobá


Fonte: Gazeta do Povo - Felipe Lessa


No masculino, Fábio Carvalho supera Juraci Moreira, favorito e pentacampeão da prova. Entre as mulheres, vitória ficou com a experiente Mariana OhataPublicado em 16/02/2009Matinhos - Vitória paulista na 21ª edição do Sesc Triathlon Caiobá. No masculino, Fábio Carvalho, de 29 anos, ficou em primeiro. Em segundo, o também paulista Bruno Matheus, 22, seguido por uma das promessas paranaenses, João Alfredo Morgado, 20.
Nos 1,5 km de natação, além dos 40 km de ciclismo, predominou o equilíbrio entre os atletas do bloco de elite. Com isso, foram fundamentais o preparo físico e o fôlego para decidir a prova nos 10 km de corrida.
Fábio Carvalho surpreendeu a todos os que acompanharam o evento, ocorrido na manhã de ontem no litoral do Paraná. Os olhares estavam focados no paranaense Juraci Moreira, 29, seu parceiro de seleção brasileira na conquista do Mundialito de Fast Triathlon (1/2) e cinco vezes campeão do Sesc Triathlon Caiobá.
“Como o Juraci é daqui e já venceu várias vezes o torneio, pensavam que ele levaria. Mas entre os atletas, todos sabiam que eu poderia chegar em primeiro”, conta Fábio sobre o favoritismo do paranaense em casa.
No final da corrida, a briga de Fábio foi com outro paulista. Bruno Carvalho ficou apenas três segundos atrás do vencedor. “Vim sem compromisso, muito tranquilo, pois estava cansado. Participei de duas provas dificílimas recentemente. Na hora em que vi que poderia vencer, puxei fôlego do fundo do baú e parti para cima, ultrapassando o adversário. Foi uma satisfação muito grande”, ressalta o vencedor.
Carvalho fechou a prova com o tempo de 1 hora 52 minutos e 36 segundos. Juraci Moreira terminou a prova na sétima posição. “Nadei e pedalei bem. Porém, por volta do quarto quilômetro da corrida, eu senti uma lesão. Foi aí que comecei a perder posições”, lamenta o paranaense.
Já o mais jovem triatleta a disputar a categoria Elite do torneio, Leonardo Ariello, de 19 anos, chegou em 11º. “Foi uma experiência boa. A tendência é com o tempo enfocar no que pode ser melhorado e ir ganhando posições”, diz o caçula, que afirma estar recebendo apoio de atletas mais experientes como Juraci Moreira.
No feminino, Mariana Ohata, 30 anos, chegou na primeira posição. Seu tempo foi de 2 horas 7 minutos e 36 segundos. Em seguida, a também paulista Vanessa Gianinni, 25. A terceira colocação ficou com a catarinense Gisele Rodrigues Bertucci, 28. Mariana afirma que vencer a prova foi uma questão de superação. Devido a duas lesões, ela ficou dois meses sem poder treinar ciclismo e corrida. “Até por isso, a natação foi o meu ponto forte. Valeu a pena o esforço, pois tenho consciência de que na corrida e no ciclismo fiz uma prova moderada”, conta Mariana, que agora dedicará esforços para a disputa do Iron Man, em Florianópolis.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Matéria no site MidiaSport

Aí Galera, saiu a matéria no site MidiaSport sobre nossa equipe do IronMan 2009.
Acessem o link abaixo:

www.midiasport.com.br/noticiasDetalhes.php?cd=2551

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Reinaldo Colucci vence o Internacional de Santos


Reinaldo Colucci venceu com folga o Triatlo Internacional de Santos hoje de manhã com o tempo de 1:45:34, em segundo com 1:46:39 chegou o Santista Paulo Henrique Miyashiro seguido por Fabio Carvalho, Igor Fonseca e Juraci Moreira. No feminino Carla Moreno ficou com a vitória, seguida por Mariana Ohata e Vanessa Gianinni.

Outros resultados não menos Importantes:

Enzo: 2:21:41 - 22. na categoria 30-34
Roná: 2:28:33 - 37. na categoria 35-39


O resultados completos já estão em:
http://www.internacionaldesantos.com/txt/rescat.html

Norte-americana de 56 anos atravessa Atlântico a nado

Fonte : UOL / BBC

Norte-americana de 56 anos atravessa Atlântico a nado

Uma americana de 56 anos tornou-se nesta semana a primeira mulher a atravessar o Oceano Atlântico a nado. Jennifer Figge, da cidade de Aspen no Estado americano do Colorado, nadou mais de 3 mil quilômetros ao longo de 24 dias.

Jennifer Figge tornou-se a 1ª mulher a atravessar Atlântico a nado; façanha durou 24 diasFigge partiu no dia 12 de janeiro do Cabo Verde, na África, e chegou nesta quinta-feira em Trinidad e Tobago, no Caribe. A façanha foi divulgada neste domingo.Em alguns trechos, ela enfrentou ondas que chegavam a nove metros. Figge nadou dentro de uma estrutura de metal especialmente construída para protegê-la de ataques de tubarões e outras criaturas.A americana nadava, em média, oito horas por dia, acompanhada de um barco. Durante alguns intervalos, os tripulantes do barco forneciam bebidas energéticas à nadadora.A façanha de Figge acontece dez anos após um nadador francês ter feito a primeira travessia transatlântica. Benoit Lecomte cobriu 6,4 mil quilômetros ao longo de 73 dias.Segundo o correspondente da BBC em Miami Andy Gallacher, Figge disse que sonhou pela primeira vez em atravessar o Oceano Atlântico quando ainda era pequena. Ela agora quer completar sua jornada nadando de Trinidad Tobago até as Ilhas Virgens Britânicas, também no Caribe.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Treinando com Marilson

A preparação para Iron 2009 Floripa continua... São 2 treinos por dia além dos longões do fim de semana, mas alguns desses treinos vão ficar na lembrança.
Todas terças e quintas a noite, com frio, chuva ou gripe eu e o cumpanheiro Givaldo (cumpanheiro é cumpanheiro...) vamos para a pista de atletismo do Sesi em Santo André para educativos e tiros. Ontém (terça feira) não foi diferente, a diferença foi nosso "parceiro de treino". Estava treinando conosco, lado a lado, dividindo a raia, ningém mais ningém menos que Marilson dos Santos, para os menos avisados bicampeão da maratona de Nova York e um dos maiores maratonistas do Mundo.

Nos cumprimentamos e começamos nossos tiros, porém não pude deixar de prestar atenção no treino do Marilson, na facilidade com que ele corre (comentei com o Gilvaldo que parece um muleque correndo pra pegar um ônbus, rsss). Nosso treino foi forte, mas se eu tivesse só assistido ao treino dele já teria sido um grande evolução para mim.


Pois é moçada, morram de inveja. E não deixem de olhar no contador ao lado, o tempo voa, vamos treinar...


Abraços e bons treinos a todos.


Douglas

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

O trio Brasileiro na frente do fast triatlo 2009.

O trio brasileiro formado por Juraci Moreira, Paulo Miyasiro e Fábio Carvalho foi campeão do Mundialito Masculino de Triatlo Rápido, na praia da Enseada no Gurujá neste domingo.


















Competidor mais experiente na disputa e presente desde a edição inicial, em 1999, o paranaense Juraci Moreira comandou a equipe na prova que reuniu, além do Brasil, atletas de ponta de cinco países: Estados Unidos, França, Canadá, Argentina e México. Medalhista de bronze no Pan do Rio, ele venceu as duas primeiras baterias, compostas por 250 metros de natação, 4km de ciclismo e 1,3km de corrida. Na terceira, Miyasiro garantiu a vitória dos brasileiros.