terça-feira, 31 de março de 2009
Micah Kogo, do Quênia, bate recorde mundial dos 10 quilômetros
Kogo superou Haile por 0,01 segundoFoto: lonecellotheory/ licença Creative Commons
O queniano Micah Kogo, do Quênia, estabeleceu no último domingo (29) o novo recorde mundial dos 10 quilômetros, ao vencer em 27min01 durante uma prova em Brunssum, na Holanda. Kogo, que tinha como melhor marca até então 27min07, superou o antigo recordista, o etíope Haile Gebrselassie (27min02 em 2002).“Depois de correr 27min07 em 2007, sempre tive na minha cabeça que queria voltar e tentar o recorde mundial neste percurso”, conta Kogo. Ele e seu companheiro de treino, Abraham Chebii, ditaram o ritmo da prova desde o começo, passando os cinco primeiros quilômetros em 13min28. A partir daí, Kog começou a abrir e passou o último quilômetro em 2min39 para estabelecer o novo recorde.“Meu grande medo antes da prova era o clima frio, mas eu estava muito familiarizado com o percurso e consegui me sair bem”, relata o campeão. “Eu me inspirei assistindo aos meus companheiros Moses Kipsiro, Linet Masai e Titus Mbishei faturando medalhas de prata no Mundial de Cross Country sábado”, completa agradecendo todo apoio e atenção que recebeu de Paul Orbons, organizador do evento. “Espero voltar ano que vem para correr sub 27 minutos”.
Aerodinâmica na Bike
Todos os dias somos bombardeados com novos produtos e serviços, muitos deles com preços exorbitantes, com a promessa de melhoria da aerodinâmica e, conseqüentemente, do desempenho na bike. Mas, em que vale a pena investir?
Para responder a essa questão o Cycling News publicou uma excelente reportagem, que comentamos aqui em primeira mão. Quanto tempo, quanto custo e se vale a pena são algumas das perguntas que tentaremos responder. Reunimos também dados da revista Triathlete de abril de 2008.
A equipe do Cycling News passou um dia com o engenheiro da Specialized Mark Cote, fazendo testes em pistas e em um túnel de vento com um atleta profissional. Os testes foram todos baseados em séries de 16km e 1km, com velocidade constante de 40km/h. Os dados possuem uma margem de erro de apenas 2%, em relação ao total da potência mensurada.
A primeira comparação foi entre uma bicicleta de ciclismo - uma Specialized Tarmac SL2 com rodas HED Bastogne, e uma bike completa de contra-relógio - uma Specialized Transition com rodas HED3 Trispoke e um capacete aero Specialized TT3. As diferenças são impressionantes.
Os testes mostraram que a configuração para contra-relógio poupava entre 60 e 70 watts, rodando a 40km/h. Enquanto o equipamento de ciclismo exigia uma potência entre 280-290 watts para manter essa velocidade, o equipamento aero exigia apenas 220 watts, uma diferença de mais de 20%. Em termos de tempo, a diferença perfazia um total de 9 segundos a cada quilômetro, ou 2'14" a cada 16 quilômetros. Nos 180km do Ironman a diferença é de 25 minutos!
Você poderia usar essa diferença para melhorar seu tempo no ciclismo ou manter seu tempo e sair para a corrida muito mais inteiro. Mas o que causou tanta diferença? A bike, as rodas ou o capacete?
Os testes mostraram que andando na posição aero, com aerobar, você economiza em torno de 30 watts se estiver a 40km/h. Já uma bicicleta específica para contra-relógio vai poupar-lhe 20 watts aos mesmos 40km/h. Um capacete aerodinâmico gera uma economia de 9 watts a km/h, enquanto um par de rodas aerodinâmicas economizam 10 watts.
Obviamente, um capacete é muito mais barato do que uma bicicleta de contra-relógio. Dessa forma, a comparação deve se dar pelo custo do watt, ou seja, quanto custa cada watt economizado. A tabela abaixo mostra essa comparação.
Item, Faixa de Custo (R$)*, R$/watt economizado a 40km/h
Aerobar / 300-2.500 /10-83
Capacete aerodinâmico /250-1.200/ 28-133
Bike de contra-relógio / 4.000-25.000 / 200-1250
Rodas aerodinâmicas / 1.500-15.000 / 150-1500
* Valores aproximados, sujeitos a variações.
Cabe a você decidir o que vale mais a pena , mas algumas considerações são válidas.
Primeiro, alguns itens menos importantes, também fazem diferença. O artigo supramencionado da revista Triathlete mostra que o melhor custo-benefício é investir em roupas que não balancem e aumentem seu arrasto. Pneus também são pontos importantes a um custo relativamente baixo. Esses itens não foram considerados no teste mostrado, pois foram tomados com pressuposto, ou seja: esqueça uma bike aero se você sequer usa roupas e pneus adequados!
A análise da revista mostra que o capacete aerodinâmico é o terceiro melhor custo benefício. Esse parece ser um item a ser considerado em suas compras futuras, ao contrário de itens como rolamentos de cerâmica, pedais de titânio e outros itens muito caros. Estes só devem ser considerados quando os pontos principais forem atendidos.
Segundo, você pode comprar ganhos de velocidade, mas nada disso adianta se não treinar direito e não tiver um bom treinador.
Esses, portanto, devem ser investimentos prioritários.
terça-feira, 24 de março de 2009
BODY & CIA - Assessoria Esportiva - Atendimento especial
Agora você poderá esclarecer as suas dúvidas e conversar fora do horário dos treinos diretamente com o Diretor Geral e técnico da Body & Cia Claudio Bolanho. Basta enviar seu email para bodycia@yahoo.com.br
Site Body & Cia - Não deixe de estar acessando toda a semana o nosso site, lá você irá encontrar novas informações, tais como: notícias, eventos, artigos, dica da semana, informativo, fotos das provas e muito mais.
Faça parte da nossa equipe!
DICA DA SEMANA: Não treine forte nos três dias posteriores a uma prova longa ou de alta intensidade. O tempo necessário para gerar a recuperação quando a corrida tem a intensidade média (de 75% a 85% da FCMáx) é de
Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes
segunda-feira, 23 de março de 2009
CONSUMO ALIMENTAR ADEQUADO ANTES, DURANTE E DEPOIS DE UMA PROVA
Nutricionista CRN3 22439
Especialista em Obesidade e Fisiologia do Exercício- UNIFESP
Especialista em Nutrição Esportiva- FEFISA
Contato: 34227864; vanpimentel@hotmail.com
Entende-se como boa forma física a “habilidade de realizar diariamente tarefas com vigor e vivacidade, sem fadiga excessiva e com bastante energia para desfrutar das atividades nas horas de lazer e encontrar imprevistos de emergência”. Todas as pessoas, seja atleta ou não, são beneficiadas com uma dieta que contenha uma grande variedade de alimentos para assegurar um consumo adequado de nutrientes.
Os alimentos consumidos no dia a dia afetam mais a saúde e a performance esportiva do que qualquer refeição consumida antes, durante ou após uma competição, no entanto tais refeições também influenciam no desempenho e podem provocar diferentes sensações.
REFEIÇÃO PRÉ-COMPETIÇÃO
Devido o repouso noturno, as reservas de glicogênio hepático apresentam diminuídas. Para repor o glicogênio hepático, como também manter o açúcar sangüíneo em níveis normais, torna-se essencial o consumo de uma refeição ou de um lanche pequeno, antes do exercício, evitando assim a ocorrência de quadros hipoglicêmicos (redução de açúcar no sangue) que causam vários sintomas e prejudicam a performance, evitando com que se tenha fome antes ou durante o exercício, e fornecendo energia para o trabalho muscular durante a competição.
Na noite anterior à competição, consuma um jantar rico em carboidratos e beba bastante água.
· Competições de manhã:
- Se você prefere e está acostumado a fazer grandes desjejuns, acorde mais cedo para que consiga tomar o café da manhã reforçado pelo menos antes 3 horas do evento. Sugestões: Copo de suco de laranja, 2 fatias de pão de forma, 2 colheres (sopa) geleia ou mel e um iogurte desnatado.
- Se não está acostumado à desjejuns mais caprichados, faça seu café da manhã, um pouco mais leve, 1h30 à 2h antes do evento. Sugestão: leite desnatado, cereal matinal, uma banana.
- Se não conseguir comer nada no café da manhã, preferencie uma refeição líquida:
Milkshake de banana e cereal: bata em um liquidificador, 2 copos de leite semi ou desnatado, 1 xícara de seu cereal favorito e 1 banana. Adoce se necessário, com açúcar ou mel.
· Competições à tarde
- O almoço deve ser feito 3-4 horas antes do evento. Procure não exagerar, não comer alimentos que não sejam de sua rotina, evitando alimentos gordurosos e ricos em proteínas, alimentos flatulentos, alimentos ricos em fibras e preferindo uma alimentação mais leve e rica em carboidratos compostos.
· Competições à noite
- Seu café da manhã e almoço devem ser grandes e ricos em carboidratos.
- Jante 3h antes do evento ou então faça um lanche leve com 1-2h de antecedência.
· Competições que duram dia inteiro
- No dia anterior faça refeições ricas em carboidratos no café da manhã, almoço e jantar.
- No dia da competição tome um café da manhã reforçado, respeitando sua tolerância e costumes.
- Durante o dia, a cada uma 1h30 à 2h, procure fazer lanches ricos em carboidratos.
REFEIÇÃO DURANTE A COMPETIÇÃO
Deve-se adotar um consumo programado de líquidos, e quando aceitável, de sólidos também, desde que você já esteja habitual com a ingestão de tais durante seus treinos. Assim, mantemos os níveis energéticos e o estado de hidratação, melhorando o desempenho na atividade.
REFEIÇÃO PÓS-COMPETIÇÃO
Muitos atletas negligenciam a refeição pós–exercício, no entanto é de fundamental importância pois é ela que determinará quanta energia você terá na próxima sessão de treino e competição.
Nas duas primeiras horas após o exercício, o corpo torna-se mais eficiente para absorver e armazenar energia nos músculos, isso porque esses se apresentam mais receptivos à reposição de glicogênio.
Assim que terminar a competição ou treino deve-se iniciar a reposição através de fontes alimentares ricas em carboidratos, proteínas, vitaminas, minerais e líquidos
Opções para dieta de reposição
Banana
Frutas secas
Suco de frutas, Sport drinks, água
Iogurte de frutas, Picolés de frutas
Frutas ricas em água: laranja melancia uva
Sopa de hortaliças, cenoura em pedaços, beterraba, chuchu, abobrinha
Leite semi ou desnatado, presunto magro, queijo branco, carne magra
Pães, massas, arroz, bolacha simples, barrinha de cereais, cereais, farelos, batata, mandioca
Ex: Um pão de 50g e um copo de suco de laranja
quarta-feira, 4 de março de 2009
Vanessa Pimentel no TRIatividade.
Vanessa está fazendo o acompanhamento nutricional de nossa equipe que participará do IronMan 2009 Floripa. Em breve seus textos estarão no TRIatividade. Aguardem...
Douglas Bunder
Nova Matéria no site da MidiaSport
O MidiaSport estará publicando outras matérias até o dia fatídico (31/05), acompanhem no site ou aqui em nosso Blog...
Douglas Bunder
Triatletas amadores contam sobre os treinamentos rumo ao Ironman 2009
O Ironman Brasil 2009 será em 31 de Maio, mas alguns triatletas já estão no ritmo dos treinos desde o final de 2008.
O MidiaSport está acompanhando a rotina de 11 pessoas dispostas a encarar (alguns deles mais uma vez) o desafio do Ironman.
A idéia nasceu em parceria com a Assessoria Esportiva Way2Run, a qual um dos proprietários é integrante deste programa: o triatleta Enzo Amato, que já participou de outros Ironman.
Estamos dando continuidade às entrevistas e curiosidades sobre o Ironman 2009. Outros 3 integrantes do Projeto Ironman 2009, que o MidiaSport está acompanhando até a data da prova, se manifestaram e trazem informações para compartilhar com os leitores, atletas e triatletas que acompanham as novidades pelo MidiaSport.
Veja o que eles contaram sobre a rotina e trajetória de treinos rumo ao Ironman:
Um deles é o iniciante no Ironman e bancário Clodoaldo Oliveira, de 30 anos, que nasceu em Carlópolis no Paraná, mas vive em São Paulo e pela 1ª vez participa do Ironman! Ele disse o seguinte: ”Este será o meu primeiro desafio no Ironman. Acredito que o Ironman nasceu para pessoas teimosas e que querem desafios na sua vida, quando eu comecei o Trathlon em Setembro de 2007 nem sabia o que era o Ironman, em 2 meses de treino conheci com meu amigo Douglas Bunder (também integrante do Projeto Ironman 2009). Ele me contou sobre a sensação de completar um Ironman, e teimoso que sou e movido a desafios, falei pra ele em 2009 eu faço!
Atualmente tenho acompanhamento de uma profissional da área de nutrição e um profissional que passa minhas planilhas e acompanha meus treinos, onde no período de base os treinos chegam 12km de natação, 300km de ciclismo e 60km de corrida. Geralmente os treinos durante a semana são mais fracionados e no fim de semana são treinos mais longos. Tem que gostar muito de treinar, pra mim, ajuda a ter disciplina e isso pode ser levado tanto para sua vida pessoal quanto profissional. Como minha esposa me incentivou a entrar no esporte, ela entende e apóia totalmente.”
Nosso próximo Ironman é o veterano e experiente Givaldo Triunfo de 48 anos, que é professor de Educação Física e técnico de triathlon e corrida. Sua terra natal é Riacho das almas em Pernambuco, mas atualmente vive em São Paulo. Saiba como foram as participações anteriores e sua trajetória para 2009: ”Já participei de 8 Ironman sendo 1 em Porto Seguro na Bahia no ano de 1998 e os outros 7 em Floripa. Não fiz o de Floripa em 2008 devido à contusões.
Meus treinamentos se dividem da seguinte maneira:
- Natação: quartas, sextas e Domingos;- Corrida: Terças, quintas e Sábados e - Ciclismo: Segundas, quartas e Sábados.
Às vezes no treino de Sábado é feita transição com corrida, seguida da bicicleta. Tenho uma academia o que me facilita um pouco para executar os treinamentos, pois consigo sair para treinar e sou solteiro, o que ajuda muito em termos de horários. Fui corredor de médias e longas distâncias durante a vida toda. Estou na prática do triathlon há 15 anos e ironman há 10 anos, sou péssimo nadador, fato de ter sido corredor a vida inteira e aprendi a nadar com mais de 30 anos, meu ciclismo considero médio e tenho uma corrida forte em relação ao triathlon.
Praticar Ironman é um objetivo de vida, algo que é prazeroso, um anti- stress, ultrapasso os limites”.
E para finalizar esta matéria outra história de um Ironman. Agora quem conta um pouco da trajetória é o paulistano Eduardo Prunonosa de 34 anos. Ele também é bancário e mora em São Paulo.
“Minha estréia foi no Ironman de Florianópolis 2008. Participar do Ironman significou a realização de um sonho que parecia impossível. Me apaixonei pela prova desde a primeira vez que vi um DVD do evento em 2005 e resolvi que aquela seria minha meta em um futuro próximo. Sempre tive vontade de ter uma tatuagem, mas nunca consegui encontrar um desenho que tivesse algum significado para mim e após a prova tatuei a marca IRONMAN na perna direita.
Conciliar vida profissional e treino nem é tão complicado, pois penso que vou trabalhar todos os dias, e por que não treinar? Acordo todos os dias às 5h da manhã para correr, andar de bike ou fazer musculação e em outros três dias da semana ainda nado à noite.
Como disse meu amigo Douglas Bunder ((também integrante do Projeto Ironman 2009), para conciliar os treinos com a vida pessoal só mesmo tendo uma mulher e uma família que compartilhem do sonho com você, sem isso tudo ficaria muito mais difícil ou quase impossível.
Esse ano conseguimos a orientação profissional da nutricionista Vanessa Pimentel que tem ajudado bastante na performance durante os treinos. Em menos de 3 meses já perdi 9 Kg e queimei metade da gordura do meu corpo, o que faz com que tudo melhore na preparação para a prova.
Quanto ao psicológico com certeza ele é um fator primordial na conclusão de um Ironman, pois só quem está lá sabe o que se passa na cabeça depois dos 30Km da parte da maratona, ou seja, se você não quiser muito, provavelmente não vai conseguir.”
terça-feira, 3 de março de 2009
A polêmica do alongamento
BODY & CIA - Assessoria Esportiva
A polêmica do alongamento
Fonte: O2 Running
Independente de qual seja a modalidade esportiva, alongar antes e depois da atividade física sempre esteve presente na "cultura" dos atletas amadores. Porém, de uns tempos para cá, algumas pesquisas revelaram que o alongamento "pré-treino" não evita lesões ou melhora o desempenho. Isto vem gerando uma grande polêmica entre fisioterapeutas, etreinadores, que não chegam a um consenso sobre o assunto."Trabalhos recentes mostram que o alongamento feito antes das atividades esportivas não parece ter eficiência. Isso não quer dizer que ele não deva ser feito. O alongamento é importante para um bom desempenho e conforto do atleta durante e após a prática do esporte. Por isso, é solicitado que o atleta faça sessões regulares de alongamento, mas não antes do exercício", diz Glauber Alvarenga, fisioterapeuta do Instituto Vita e professor da universidade Bandeirante de Sao paulo (Uniban) e das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU).
"Alongar antes e depois das sessões de treino pode não ter efeito tão benéfico como todos pensam, e sim fazer mais mal do que bem. A ciência básica e a evidência clínica atual sugerem que o alongamento antes ou logo após o exercício gera maior probabilidade de causar uma lesão do que preveni-la", afirma Ana Luiza Uchoas Arantes, fisioterapeuta formada pela PUC-Camp (Pontifícia Universidade Católica de Campinas) e sócia-proprietária da Fisio Life Clinica de Fisioterapia e Reabilitação.
Mas também existem aqueles que defendem a realização dos alongamentos antes dos treinos e acreditam que ele não pode prejudicar o corredor, como Oswaldo Damiani Junior, professor de reabilitação do exercício da Clínica Osmar de Oliveira.
"Esta questão do alongamento se tornou uma enorme polêmica. Não existe um consenso ou algo concreto que garanta que se deve ou não alongar antes do exercício. Assim, é recomendado que o praticante se alongue de forma ponderada", diz Damiani Jr. "De uns tempos para cá, o alongamento tem gerado uma discussão muito grande, mas até hoje não foi nada comprovado sobre o que é realmente certo ou errado. Por isso, continuo orientando para que meus alunos façam alongamento leve antes e depois de correr", afirma Kim Cordeiro, treinador da BK Sports.
E o que fazer?
Como nem os profissionais da área conseguem chegar a uma conclusão sobre o assunto, o melhor que os atletas podem fazer é utilizar o bom senso, e sempre respeitarem os limites do corpo.
"Aquele indivíduo que sempre alongou antes de praticar o exercício deve continuar fazendo isso. Já o que nunca fez alongamento e a vida inteira se sentiu bem também não tem porque mudar", orienta Pedro Luis Ferreira, professor de educação física e fisioterapeuta da Clínica Osmar de Oliveira. "Mais importante do que alongar antes da atividade física é fazer um bom aquecimento. O alongamento pode ser realizado após isso, mas moderadamente, sem forçar muito a musculatura", completa Ferreira.
Logo após o treino, o correto também é não exagerar demais no alongamento, pois a musculatura fica "anestesiada" e o atleta pode acabar ultrapassando seu limite sem sentir dor. "Forçar demais na hora de alongar pode até provocar uma lesão. Após o treino, o ideal é hidratar, relaxar um pouco e depois fazer um alongamento leve", diz Paulo Nogueira, diretor técnico da PN Treinamento.
Estique-se
Enquanto as vantagens (ou desvantagens) de alongar antes e após o exercício ainda causam polêmicas, os benefícios de realizar alongamentos em dias ou horários diferentes dos treinos não deixam dúvida.
"O alongamento feito de maneira correta e no momento adequado propicia condições para a melhora da agilidade, força, velocidade e eficiência mecânica", diz Ana Luiza. "Quem quer melhorar a flexibilidade pode fazer séries específicas de alongamento em dias ou horários alternados aos dos treinos", orienta Cordeiro.
"Existem pessoas pré-dispostas a ter maior ou menor flexibilidade, isto é genético, por isso não se pode forçar muito. Mas na vida tudo é treinamento. Quem tem menos alongamento pode fazer séries específicas. Pouco a pouco o tecido vai ter mais elasticidade", finaliza Damiani Jr.
Bons treinos!! Abraços Prof. Claudio
www.bodycia.com.br
segunda-feira, 2 de março de 2009
Maratona de Barcelona - Sem Motivos para comemorar
Fonte - O2 running
Maratona de Barcelona recebe 9.753 corredores e bate recorde de participantes, mas atleta morre durante a disputa da prova
A Maratona de Barcelona, disputada neste domingo, dia 1º de março, tinha tudo para ser uma grande festa. Mas os organizadores da competição sequer tiverem tempo para comemorar a presença dos 9.753 corredores, recorde na história da prova, já que, no quilómetro 34,5 da corrida, o irlandês Colin Dunne sofreu um problema cardiovascular e morreu.
O atleta de 27 anos chegou a receber o atendimento de médicos da Cruz Vermelha, que não puderam fazer nada e confirmaram que a morte foi instantânea. Os organizadores da prova transmitiram seus pêsames à família do corredor e se colocaram à disposição para maiores esclarecimentos.
O vencedor da Maratona de Barcelona foi o queniano Johnstone Chebil, que cruzou a linha de chegada em 2h14min01s, após uma bela ultrapassagem no sprint final sobre o seu compatriota Hosea Kosgei, que completou a disputa 5s após o vencedor. O terceiro lugar foi do etíope Teshome Gelana, com 2h14min32s.
Entre as mulheres, a vitória foi de Tadelech Biru, da Etiópia, com 2h39min41s. Ele teve ao seu lado no pódio a britânica Helen Lawrence (2h54min02s) e a italiana Paola Sanna (2h55min52s).