quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Colucci é bicampeão do Long Distance


Fonte: Cesar Candido dos SantosFoto Fernanda Paradizo/ Tri Sports - Data: 24/11/2008



Triatleta confirma o favoritismo e é o mais rápido na disputa de Pirassununga. Vanessa Gianini vence a prova feminina e Thiago Vinhal conquista o título do Short Distance



O triatleta Reinaldo Colucci (Reebok/ Damha) confirmou seu favoritismo e conquistou o bicampeonato do Triathlon Long Distance, competição realizada neste domingo, dia 24 de novembro, na Academia da Força Aérea de Pirassununga, interior de São Paulo. O representante do Brasil nos Jogos da China, que este mês ficou em quinto lugar no Mundial de Ironman 70.3, completou o percurso de 1,9 km de natação, 90 km de corrida e 21 km de ciclismo em 3h47min39s.“Achei que estava muito bem na prova. A última parte da natação foi dura, mas consegui escapar do grupo principal e isso me ajudou. Fui o primeiro a sair para o ciclismo e, apesar do vento muito forte, permaneci na frente. Na corrida, o Ezequiel Morales colocou pressão, mas isto serviu como um incentivo para manter a vantagem”, contou Colucci, que é o recordista da prova com o tempo de 3h42min59s, feito em 2007.O segundo lugar na disputa ficou com o argentino Ezequiel Morales (3T Style/ Nutrição e Desenvolvimento), que cruzou a linha de chegada com quase dois minutos de atraso. O terceiro colocado foi Ivan Albano Júnior (Ellan/ RM), com 3h56min43s. Este resultado lhe garantiu o título do ranking do circuito.FemininoNa disputa feminina, Vanessa Gianini (Medley/ Speedo) também não deu chances para suas adversárias e liderou a prova desde o início. A atleta de Campinas cruzou a linha de chegada em 4h30min54s, com uma vantagem de quase dois minutos para a colombiana Fiorela Croz (Cali Triatlon), que ficou com o segundo lugar. Silvia Fusco (Latina/ Damha), também da Colômbia, acabou na terceira posição."Estou bastante adaptada ao circuito da base aérea e o clima ajudou. O meu tempo foi melhor que o do ano passado. Enfrentei vento forte na terceira volta do ciclismo, e isso me deixou cansada, porque tive de forçar muito a pedalada. Entrei na corrida desgastada, mas consegui me manter na frente", disse Vanessa, que chegou a abrir 9 min de vantagem durante a corrida. Short DistanceAlém do Long Distance, também foi realizado em Pirassununga, no sábado (23), o SP Brasil Short Distance, prova que teve 900 m de natação, 22,5 km de ciclismo e 6 km de corrida. As vitórias na disputa ficaram com o triatleta Thiago Vinhal, no masculino, e Thyciane Viegas de Oliveira, no feminino.Classificação finalLong Distance - masculino1 - Reinaldo Colucci (BRA/ Reebok/ Damha) 3h47min39s2 - Ezequiel Morales (ARG/ 3T Style/ Nutrição e Desenvolvimento) 3h49min22s3 - Ivan Albano (BRA/ Ellan/ RM) 3h56min43sLong Distance - feminino1 - Vanessa Gianini (BRA/ Medley/ Speedo) 4h30min54s2 - Fiorela Croz (COL/ Cali Triathlon) 4h32min35s3 - Silvia Fusco (COL/ Latina/ Damha) 4h44min51s Short Distance - masculino1 - Thiago Vinhal (BRA) 1h05min06s2 - Anderson Ferreira (BRA/ Cirúrgica Fernandes) 1h06min31s3 - Bruno Werneck (BRA) 1h07min49sShort Distance - feminino1 - Thyciane de Oliveira (BRA/ RM) 1h18min33s2 - Vanessa Bley (BRA/ Limiar) 1h19min49s3 - Sueli Braz (BRA) 1h20min52s

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

TRANSIÇÃO NO TRIATHLON

BODY & CIA - Assessoria Esportiva

Acesse: www.bodycia.com.br

Fonte - Treino online

A passagem de uma modalidade para a outra durante uma prova de triathlon é comumente chamada de "transição", onde se termina uma modalidade e começa outra. Para alguns a transição nem é percebida (para atletas experientes e em provas mais curtas), já para atletas inexperientes a transição passa a ser uma das piores partes do triathlon.

Este desconforto com a transição é devido a diversas alterações fisiológicas que ocorrem durante a passagem de uma modalidade a outra. Durante a primeira transição (T1) onde o atleta acaba de nadar e vai pedalar é normal atletas menos experientes relatarem tonturas, isso é devido ao ajuste circulatório que ocorre neste momento, podendo para pessoas menos experientes ocasionar grande desconforto. Pensando no rendimento da prova, uma pessoa mais adaptada a esta mudança fisiológica pode render melhor no ciclismo, pois já inicia a modalidade com um menor estresse fisiológico. Outro aspecto importante a ser considerado é a intensidade em que se faz a transição, pois uma transição muito intensa pode prejudicar o exercício posterior.    

Durante a segunda transição (T2) - ciclismo para a corrida, os ajustes fisiológicos que acontecem não são tão pesados a ponto de levar a uma queda instantânea da pressão e posterior tontura como acontece na T1, mas ajustes proprioceptivos são de suma importância para o atleta que irá correr posteriormente ao ciclismo, tendo os menos adaptados àquela sensação de "travamento" das pernas no início da corrida, o que não acontece com atletas que treinam regularmente a T2.

 A atividade de ciclismo altera o desempenho na posterior corrida, sendo ela pior quando comparada a corrida sozinha, isto pode variar de 3 a 14% e vai depender do quanto o atleta está adaptado a correr posteriormente ao ciclismo. Diversos são os fatores que modelam a diminuição do desempenho na corrida no triathlon, estando entre os principais a diminuição do glicogênio muscular, mudança na cinemática da corrida com posterior diminuição da economia de movimento e aumento do gasto energético. Vale lembrar que em provas com temperatura elevada ou em provas longas (Ironman e Meio-Ironman) a desidratação também é um fator desencadeante da diminuição do desempenho da corrida durante o triathlon.

Outro fator importante para o treinamento de transição é a aprendizagem ou melhora dos gestos específicos das transições (T1 e T2), já que trocar o equipamento de natação pelo de ciclismo e o de ciclismo pelo de corrida podem ser aprimorados com o treinamento, principalmente aquele que busque a especificidade da prova, melhorando o desempenho do atleta durante as transições.
Resumindo, sempre treinem transição, isso irá ajudar a melhorar seu desempenho no triathlon ou mesmo a diminuir alguns desconfortos durante a prova.

Bons treinos!!

Abraços Professor Claudio Bolanho



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quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Doces permitidos...

BODY & CIA - Assessoria Esportiva 


Delicias a base de frutas podem ser consumidas sem culpa em pequenas quantidades, assim como o chocolate amargo 
Por Fátima Martin - Nutricionista

Aquela vontade de comer uma barra de chocolate, de cereal ou uma porção de compota de frutas após do almoço faz a boca salivar só de imaginar a primeira mordida. Esse desejo aguça também a consciência, que geralmente fala mais alto: Será que devo? Afinal, é só um docinho?

Independentemente do tamanho da porção, aquele pedacinho de doce, que parece inofensivo ao organismo, pode comprometer a sua dieta se for ingerido em horário indevido, além de estimular, e muito, a vontade de comer.

Para a nutróloga Tamara Mazaracki, membro da Abran - Associação Brasileira de Nutrologia e especialista em medicina ortomolecular, o doce é permitido também para atletas, mas deve ser consumido em pequenas porções. "Para os corredores que não precisam perder peso e malham pesado todos os dias, é permitido o consumo de doces até quatro vezes por semana. Já nos dias em que não tiver que treinar, o doce, como uma barra de chocolate ou uma fatia de goiabada, por exemplo, deve ser substituído pelo iogurte ou fruta", disse Tamara.

Os doces à base de frutas são os mais indicados pelos benefícios das frutas e absorção no organismo. "Goiabada, bananada, compotas em geral, como de figo, e cocada podem ser consumidos em porções de 30 g a 40 g. Como a maioria das frutas possui uma fibra chamada pectina, que atua na redução do colesterol e evita picos de insulina no corpo, elas são bem mais saudáveis do que outros tipos de doces. Mas lembre-se de não exagerar", recomendou Tamara.
As frutas mais indicadas para praticantes de corrida, segundo a nutricionista Jane Corona, formada pela École Le Cordon Bleu, em Paris, na França, são frutas que tenham potássio, pois dão bastante energia. "Consumir sucos de banana, laranja, abacaxi, abacate e açaí e, de preferência, bater as frutas sempre com duas amêndoas e castanhas, pois são ricas em minerais", sugere.

O melhor momento para comer doces e evitar peso na consciência é após a atividade física. "Antes do treinamento ou de uma prova é ideal consumir carboidratos de absorção lenta, ou seja, integrais, como aveia, uma fatia de pão, para que o corpo tenha tempo de absorver o alimento lentamente. Após a prova, os músculos precisam de mais energia, por isso, esse é o melhor momento de consumir doces, como saches de gel de carboidrato, sucos de frutas mais pesados, como de banana, por exemplo, pois o organismo não terá tempo de absorver o açúcar, que se transformará em glicogênio para suprir as necessidades do corpo, como a do fígado", explicou a nutróloga Tamara.

Para saciar a vontade de comer doce sem exagerar no consumo de açúcar, o ideal é compor o doce com outro alimento, como o tradicional "Romeu e Julieta", uma fatia de goiabada com outra de queijo.

Doces guardados a quatro chaves
Os bolos e tortas são preparados com margarina ou gordura vegetal, que são ricos em gordura trans, extremamente danosa ao organismo, pois pode causar o aumento da produção de radicais livres, além de aumentar o colesterol ruim e trazer doenças degenerativas e problemas cardiovasculares. "Por causa do desgaste do corpo do atleta, o corpo pede mais doces. Existe uma necessidade maior em carboidrato em geral para repor o glicogênio. Porém, ele deve evitar esses tipos de doces a base de massa, que deve ser consumido no máximo a cada dez dias", afirmou Tamara.

Os doces campeões que você deve manter distância ainda são os aqueles feitos à base de leite integral e gordura saturada, como o doce de leite e brigadeiro, que devem ser consumidor no máximo a cada 15 dias.

Chocolate: pode ou não pode?
Ao contrário dos chocolates ao leite, o meio-amargo e amargo são permitidos, pois possuem entre 60% a 70% de cacau e são ricos em compostos fenólicos, responsáveis em inibem os radicais livres, produzidos durante a corrida.

Acima do peso
Os atletas que estão um pouco acima do peso devem evitar ao máximo a ingestão de doces, sejam à base de frutas ou de leite. "O único momento que pode ser liberado o doce é logo após o exercício físico, porém em menor quantidade. Um doce de bananinha individual, um copo de suco de frutas ou 20 gramas de chocolate, ou seja, dois tabletes da barra grande de chocolate. Caso contrário, o corredor nunca vai conseguir perder os quilos extras. O ideal mesmo é a pessoa evitar os doces em geral até chegar à massa corporal adequada. Até lá, poderá consumir frutas com iogurte desnatado ou queijo", conclui Tamara.

Atletas com taxa metabólica muito alta, que têm atividade intensa durante a semana inteira, ao reduzirem a atividade também devem diminuir consideravelmente o consumo de alimentos para não engordarem de uma hora para a outra.

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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Fábio Carvalho e Carla Moreno vencem sexta etapa do Troféu BRASIL

Fonte: Webrun - Donata Lustosa - Data: 9/11/2008


Direto de Santos - A penúltima etapa do Troféu Brasil de Triathlon foi realizada nesse domingo (9) no litoral paulista. Mais de 600 pessoas participaram da competição que aconteceu na Praia do Gonzaga em Santos.Na categoria profissional a briga pelo pódio foi acirrada. Paulo Miyashiro e Fábio Carvalho duelaram durante todo percurso em busca de pontos para o ranking geral do Troféu Brasil. Quem levou a melhor foi Fábio Carvalho, que não participou do Mundial de Meio Ironman, realizado também nesse fim de semana, para focar o bicampeonato do circuito.“A prova estava indefinida até a metade da corrida. Nadei razoável, abaixo do que gostaria. Por isso tive que me desgastar um pouco mais na bike para alcançar o Shiro”, conta o campeão. A última etapa do Troféu Brasil, que acontece no dia sete de dezembro, vale mais pontos e por isso é a mais importante do circuito. “Estou próximo da vitória. Mas meu objetivo agora é chegar na última prova bem para pode competir e vencer”.Já Shiro, que vinha de uma série de vitórias, ficou com o segundo lugar. “Não tem segredo. Faltam quatro semanas para a última prova e dá tempo de treinar bem. Eu dei uma relaxada depois da quinta etapa. Três vitórias seguidas você acaba relaxando um pouco. Mas o Fabinho hoje foi muito bem, me surpreendeu. Quero ver na última etapa vou vir com tudo”, conta Shiro. O terceiro lugar da prova foi para Ezequiel Morales. Já na disputa feminina, Carla Moreno faturou mais uma etapa e está perto de se tornar a primeira mulher a vencer o Troféu Brasil por sete vezes. Até hoje, apenas o argentino Oscar Galindez conquistou o heptacampeonato do circuito. Mas a prova desse domingo não foi fácil para Carla Moreno.“Foi uma prova difícil. Não estava me sentindo bem. Durante o ciclismo eu pensei várias vezes em abandonar a prova. Vomitei duas vezes durante a bike e meu estômago doía muito. Passei a prova toda sem comer. Mas o triathlon é vencer desafios e hoje consegui vencer mais um”, revela.Vanessa Giannine foi a segunda colocada seguida pela colombiana Fiorella D'Croz, que agora treina em São Carlos, interior de São Paulo.Amadores - Enquanto os profissionais enfrentavam mais um desafio, os amadores da modalidade short distance (750m de natação, 20km de bike e 5km de corrida) já se preparavam para ir embora.A sexta etapa do circuito foi marcada pelos extremos. Lucas Santana, de 13 anos, foi o representante mais novo da prova. Triathleta desde os 10 anos, essa foi a quarta vez que ele participou do Troféu Brasil de Triathlon. De acordo com o pequeno atleta, ele se apaixonou pelo esporte depois de acompanhar uma prova pela televisão. O objetivo de Lucas, que mora em Balneário Camboriú, é seguir carreira no esporte e por isso já encara o triathlon como algo sério. “Eu perco um pouco do meu tempo por causa do triathlon. Em véspera de competição, ao invés de sair com meus amigos, eu tenho que estar concentrado, fazer a minha dieta. Mas quando você vê que você está bem disposto e ganhando, não tem outra coisa melhor”, ensina o pequeno.Se Lucas quer crescer com o esporte, o paulistano Helmuth Spengler quer conservar o espírito jovem. Aos 62 anos, ele começou no triathlon no ano passado e não parou mais. “Faz uns 10 anos que crio coragem para participar disso. Depois de um convite de uma pessoa eu topei e estou aqui”, conta. “Na verdade estou aqui para me sentir no meio da galera ainda”, revela.A sétima e última etapa do Trofeu Brasil de Triathlon acontece no dia sete de dezembro também em Santos com largada e chegada na Praia do Gonzaga.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Mundial de Ironman 70.3

Fonte: Prólogo - Por Cesar Candido dos Santos - Foto Bruno Romano (Oscar Galindez no 70.3 de Penha)

Última grande competição da temporada vai ser realizada neste sábado, na Flórida 06/11/2008.

A temporada se aproxima do fim e neste sábado, dia 8 de novembro, será realizada a última grande prova do calendário mundial de triathlon 2008, o Mundial de Ironman 70.3. A competição, que será realizada na cidade de Clearwater, na Flórida, Estados Unidos, vai reunir grandes nomes do esporte, e terá 1,9 km de natação, 90 km de ciclismo e 21 km de corrida.Entre os brasileiros, o principal destaque na disputa é o paulista Reinaldo Colucci (Reebok), um dos representantes do Brasil nas Olimpíadas de Pequim. Aos 22 anos, ele é uma das grandes promessas do país, e este ano venceu o Triathlon de Dijon, na França, e colheu diversos triunfos em competições nacionais.“Estou bastante ansioso, depois da Olimpíada, essa se tornou minha prova de maior foco no ano de 2008. Sei que estou em uma forma física muito boa, e acredito ter chances reais de subir no pódio”, declarou Colucci.Outro forte candidato ao título da competição é o argentino Oscar Galindez (Reebok). O triatleta, que é o maior vencedor da história do Troféu Brasil de Triathlon, terminou em segundo lugar o Mundial 70.3 do ano passado, apenas 4s atrás do norte-americano Andy Potts. ”Já tive um bom resultado em 2007, pois fui vice-campeão mundial, então usei a mesma fórmula do ano passado nos meus treinos, só mudou um pouco na natação”, revelou o atleta, que há treze anos mora no Brasil e, em 2008, foi primeiro lugar nas disputas do Ironman 70.3 em Rhode Island, nos Estados Unidos, e na Penha, em Santa Catarina.