quarta-feira, 19 de novembro de 2008

TRANSIÇÃO NO TRIATHLON

BODY & CIA - Assessoria Esportiva

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Fonte - Treino online

A passagem de uma modalidade para a outra durante uma prova de triathlon é comumente chamada de "transição", onde se termina uma modalidade e começa outra. Para alguns a transição nem é percebida (para atletas experientes e em provas mais curtas), já para atletas inexperientes a transição passa a ser uma das piores partes do triathlon.

Este desconforto com a transição é devido a diversas alterações fisiológicas que ocorrem durante a passagem de uma modalidade a outra. Durante a primeira transição (T1) onde o atleta acaba de nadar e vai pedalar é normal atletas menos experientes relatarem tonturas, isso é devido ao ajuste circulatório que ocorre neste momento, podendo para pessoas menos experientes ocasionar grande desconforto. Pensando no rendimento da prova, uma pessoa mais adaptada a esta mudança fisiológica pode render melhor no ciclismo, pois já inicia a modalidade com um menor estresse fisiológico. Outro aspecto importante a ser considerado é a intensidade em que se faz a transição, pois uma transição muito intensa pode prejudicar o exercício posterior.    

Durante a segunda transição (T2) - ciclismo para a corrida, os ajustes fisiológicos que acontecem não são tão pesados a ponto de levar a uma queda instantânea da pressão e posterior tontura como acontece na T1, mas ajustes proprioceptivos são de suma importância para o atleta que irá correr posteriormente ao ciclismo, tendo os menos adaptados àquela sensação de "travamento" das pernas no início da corrida, o que não acontece com atletas que treinam regularmente a T2.

 A atividade de ciclismo altera o desempenho na posterior corrida, sendo ela pior quando comparada a corrida sozinha, isto pode variar de 3 a 14% e vai depender do quanto o atleta está adaptado a correr posteriormente ao ciclismo. Diversos são os fatores que modelam a diminuição do desempenho na corrida no triathlon, estando entre os principais a diminuição do glicogênio muscular, mudança na cinemática da corrida com posterior diminuição da economia de movimento e aumento do gasto energético. Vale lembrar que em provas com temperatura elevada ou em provas longas (Ironman e Meio-Ironman) a desidratação também é um fator desencadeante da diminuição do desempenho da corrida durante o triathlon.

Outro fator importante para o treinamento de transição é a aprendizagem ou melhora dos gestos específicos das transições (T1 e T2), já que trocar o equipamento de natação pelo de ciclismo e o de ciclismo pelo de corrida podem ser aprimorados com o treinamento, principalmente aquele que busque a especificidade da prova, melhorando o desempenho do atleta durante as transições.
Resumindo, sempre treinem transição, isso irá ajudar a melhorar seu desempenho no triathlon ou mesmo a diminuir alguns desconfortos durante a prova.

Bons treinos!!

Abraços Professor Claudio Bolanho



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